Após muita oração e 10 meses de noivado, 1º beijo foi só no altar
Kelly e Wagner aguentaram firme e optaram pelo "namoro santo"
O primeiro beijo demorou quase um ano para sair, porém aconteceu da forma como o casal Kelly Queiroz, de 29 anos, e Wagner de Souza, de 25 anos, sonharam. No altar, eles trocaram os votos de casamento e selaram o momento com um beijo apaixonado. A cerimônia aconteceu no último sábado (09), em Campo Grande.
Os dois começaram o relacionamento no dia 10 de setembro de 2021, mas antes, oraram durante alguns meses um pelo outro. Frequentadores da igreja cristã Sede e Fome, eles optaram em manter o "namoro santo", que também é conhecido como “de corte”. Por essa razão, Kelly e Wagner decidiram que só iriam se beijar quando fossem oficialmente marido e mulher.
De acordo com a professora de artes e dança, os dois se conheceram na igreja. A princípio, Kelly não teve interesse no rapaz e os dois ficaram três anos somente na amizade. “Ele foi para a minha igreja, começou a frequentar e ficamos no mesmo círculo de amigos. Ele demonstra interesse em mim, mas pra mim era sem chance”, ri.
Aos poucos, ela passou a ver o amigo com outros olhos, pois encontrou nele características que desejava para o futuro marido. “Comecei a enxergar umas coisas, porque eu tenho uma lista de marido pelo qual eu orava. Ele ainda estava interessado e começamos a conversar”, lembra.
A professora explica quais são as qualidades que procurava no futuro companheiro. “Um homem de Deus que cuidasse de mim, gostasse de artes e que tivesse disposto a dar a vida por mim”, fala. Na época, ao perceber que Wagner poderia ser esse homem, ela começou a orar. “Quando comecei a enxergar isso não falei pra ninguém. Só para minha líder e orei alguns meses sem ele saber”, revela.
Decisão de esperar - Na igreja há seis anos, Kelly relata que teve outros relacionamentos antes de encontrar o marido. Ao aceitar Cristo, ela fala que decidiu que iria esperar a pessoa certa. “Antes de conhecer Jesus tive outros relacionamentos e quando terminei o último decidi me guardar”, expõe.
Apesar de ser um direcionamento da igreja, o namoro de corte não é obrigatório. Contudo, o casal fez essa escolha em comum quando começaram a se relacionar. “É uma das direções da igreja e fez todo sentido pra nós”, ressalta.
Como qualquer outra pessoa, a professora garante que sentiu vontades, mas estava confiante na escolha que fez. "É a parte mais trabalhosa, porque é um novo jeito, é a disponibilidade para o diferente e se adaptar. Não é difícil ficar sem beijar e tudo cooperou pro bem, porque estávamos no mesmo propósito”, pontua.
Agora casados, Kelly fala que ambos sabiam desde o primeiro encontro que era para ser assim. "A gente já sabia que ia casar no primeiro encontro”, conclui.
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