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Comportamento

Café caseiro é serviço de quem trocou Capital para viver natureza

Arquiteto decidiu focar no home office, se mudar para rancho e atender turistas com a mãe

Por Aletheya Alves | 14/01/2025 09:30
 Café caseiro é serviço de quem trocou Capital para viver natureza
Café caseiro se tornou atrativo para turistas no rancho. (Foto: Arquivo pessoal)

Geralmente, as histórias de quem decidiu deixar uma cidade maior para viver na natureza envolvem o fator “abandonar tudo” e mudar completamente de vida. Mas, no caso de Roberto Araujo, o arquiteto conseguiu dar um jeito de sair da Capital, se mudar para a região do Morro do Paxixi, manter a profissão e ainda encontrar uma fonte de renda extra.

Não que seja uma possibilidade para qualquer um, mas dá para chegar a um consenso de que o caminho fica mais próximo. Em resumo, ele transformou a maior parte do seu trabalho em home office e, depois de se mudar para um rancho em Camisão (distrito de Aquidauana), tem oferecido café caseiro ao lado de sua mãe aos turistas.

Contando melhor a história, o arquiteto explica que passou toda a vida sem conhecer o Morro do Paxixi até que, em 2022, decidiu ir até o local para passear.

“Fui imediatamente encantado pela beleza natural da região. A atração foi tão forte que decidi comprar um terreno e comecei a construir o Rancho Pé de Cedro, onde atualmente resido”, explica Roberto.

Por ser arquiteto, o homem focou em não apenas construir um local para morar, mas incorporar princípios da arquitetura sustentável. Além disso, incorporou mobiliários e objetos de época para criar um ambiente que resgata memórias.

 Café caseiro é serviço de quem trocou Capital para viver natureza
Roberto conseguiu manter profissão e buscar paz na natureza. (Foto: Arquivo pessoal)
 Café caseiro é serviço de quem trocou Capital para viver natureza
Espaço interno do rancho que se tornou o lar de Roberto. (Foto: Arquivo pessoal)

A troca da Capital pelo interior veio como uma forma de buscar qualidade de vida, focar no simples e continuar trabalhando como arquiteto. Então, desde o início, Roberto não queria abandonar absolutamente tudo.

Como o local vem se desenvolvendo e ampliando o atendimento aos turistas, o arquiteto entrou em uma parceria com o Sebrae para aproveitar o espaço que tem e criar um produto que fizesse sentido.

Foi assim que nasceu a ideia do “Café Passado”. Roberto conta que o intuito é trazer lembranças de cafés da fazenda com alimentos típicos da região. Um “plus” é inserir receitas especiais de sua avó no menu, exemplo disso é o bolo de fubá.

“O Café Passado é oferecido das 8h às 10h e recebe grupos nos finais de semana, proporcionando momentos para reviver a história e apreciar um bom café, em um ambiente acolhedor e repleto de charme”.

Pensando a partir de sua experiência, ele completa dizendo que tentar esse estilo de vida, conciliando o trabalho, é incrível, mas que é necessário realmente gostar.

E, para quem se interessar em conhecer o local, é necessário entrar em contato com Roberto (67) 9 8111-9188. O valor do café é de R$ 97 por pessoa, sendo que os grupos precisam ter 10 pessoas no mínimo e 20 pessoas no máximo.

 Café caseiro é serviço de quem trocou Capital para viver natureza
Parte do café servido aos turistas que frequentam a região. (Foto: Arquivo pessoal)

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