Primeira experiência de Daniel na Medicina foi o parto do irmão
Irmão mais velho foi convidado para acompanhar os procedimentos cirúrgicos ao lado do médico
Cursando o 4º semestre de Medicina, Daniel de Oliveira Elias dos Santos jamais imaginou que sua primeira experiência em um centro cirúrgico seria no parto do irmão. Convidado pelo médico responsável e por sua mãe, Adriana Elias, o estudante superou os receios e acompanhou todos os procedimentos de perto.
Enquanto as aulas da graduação ainda seguem longe da prática acontecendo, Daniel conta que o contato com seu campo veio antes do esperado. “Nunca pensei que iria ao parto, até porque quando comecei a fazer a faculdade nem sabia que ainda teria outro irmão”, diz.
Sobre a experiência, ele diz que havia ficado um pouco receoso de aceitar participar, mas que depois viu que seria interessante. “Fiquei em dúvida porque acordar 6h é duro, mas também porque era o parto do meu irmão”, brinca.
Por pensar que poderia ver os procedimentos de perto, Daniel realmente aceitou e acabou transformando o parto em sua primeira experiência presencial. “Foi tranquilo, fui para ver mais a cirurgia e achei interessante mesmo. Acredito que comecei a querer ser médico quando era criança, mas na adolescência a vontade aumentou”.
E, além de poder contar no futuro ao irmão que realmente o viu nascendo, o estudante conseguiu até relatório de horas complementares para o curso. “Pedi porque sei que vou precisar de qualquer jeito, então aproveitei”.
Assim como o filho, Adriana conta que também nunca pensou que outra pessoa, além do marido, estaria presente neste momento. Até porque, já tendo dois filhos, ela imaginou que os nascimentos já haviam acabado.
“Tenho o Daniel, de 19 anos, e o Gustavo, de 14, então achei que não teríamos mais filhos. Foi até uma gravidez de risco. Mas quando contei para o médico que meu filho mais velho fazia Medicina surgiu a ideia”, conta Adriana.
Ela detalha que achou a ideia bacana e que, apesar de ser algo diferente, deu tudo certo. “Foi emocionante mesmo. Ele acompanhou e a gente vê que estamos no caminho certo também. Daniel sempre falou que queria ser médico e nós apoiamos”.
Além de poder ter uma boa história para contar, a mãe comenta que a presença do filho ainda ajudou nos momentos de registro. Sem ter ninguém para fotografar e filmar os momentos, ela narra que ter Daniel por perto facilitou nesse quesito também.
“Ele não teve receio nenhum, fez as fotos, gravou. E é interessante porque são as gerações diferentes se unindo”, Adriana completa.
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