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Diversão

Fagner encerra Festa da Farinha com músicas de grande sucesso

Luciana Brazil | 06/05/2012 11:43
Fagner tocou grandes sucessos da carreira durante a Festa da Farinha. (Foto:João Garrigó)
Fagner tocou grandes sucessos da carreira durante a Festa da Farinha. (Foto:João Garrigó)

Na última noite da Festa da Farinha, no sábado (5), em Anastácio, o público acompanhou, em coro, a apresentação do cantor Fagner que encerrou a 7° edição do evento. O repertório misturou canções antigas com trabalhos mais recentes. Entre os fãs, era fácil encontrar pessoas de todas as idades cantando e aplaudindo o compositor. No show, com pouco mais de uma hora, Fagner interagiu com o público e frisou novamente o trabalho inédito que irá lançar com o saudoso Luiz Gonzaga.

Fãs de carteirinha, o casal, Márcia Cristina, 33 anos, e Adão de Arruda, 34 anos, moram em Anastácio e afirmaram que acompanham a carreira e vida do compositor. “Nós temos os CDs e gostamos muito dele. Não poderíamos perder o show do Fagner”, disse a descente de baianos.

A festa também teve a presença da banda Forrozen, de Campo Grande, que foi responsável por animar a tenda de forró, chamada de Caruaru. Ainda aconteceu a apresentação da humorista performática Maria Quitéria e dos repentistas Zé Viola e Severino Feitosa. O evento acontece, há sete anos, na avenida Porto Geral, rua principal da cidade.

Cerca de 30 mil pessoas prestigiaram a festa que foi até de madrugada.

Cerca de 30 mil pessoas estiveram na última noite de festa. (Foto:João Garrigó)
Cerca de 30 mil pessoas estiveram na última noite de festa. (Foto:João Garrigó)

O maior saco de farinha do mundo, com 4 metros de altura e 4,5 toneladas, virou cartão postal e local para fotos. Os bonecos gigantes, produzidos pela artesã Ironilde Frazão, e as mulas artesanais feitas pelo artista Juvenal dos Santos deram um ar tipicamente do nordeste. Com as tendas de artesanato e a praça da alimentação, a festa superou os anos anteriores, segundo os próprios comerciantes do local, e como previa o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo.

“Foi bem melhor do que o ano passado. Ontem (sexta-feira) o lucro foi razoável, mas hoje meu estoque está praticamente esgotado”, disse a proprietária da barraca, Maria Margarida Melero, 56 anos, integrante do CTN (Centro de Tradições Nordestinas).

O CTN foi fundado pelos próprios descendentes nordestinos, há alguns anos, e segundo o secretário de Cultura, José Edson dos Santos, o centro seguia ainda sem um local próprio. Até que, recentemente, um terreno foi cedido para a construção da sede que irá abrigar informações sobre a vinda dos nordestinos na cidade. “Nós faremos um levantamento dos descentes e vamos registras todas as informações”.

Amigas, integrantes do CTN, são amntes da cultura e do povo nordestino. (Foto:João Garrigó)
Amigas, integrantes do CTN, são amntes da cultura e do povo nordestino. (Foto:João Garrigó)

Na festa, as tendas de alimentação se dividiam entre os integrantes do CTN, entre a cooperativa Copran (Cooperativa dos Produtores Rurais da Região do Pulador de Anastácio) e também entre os produtores de farinha.

Acompanhado deste a primeira edição, o casal, Marise Anderson Borba Leite, 54 anos, dentista, e Franscisco Carlos Brasil Leite, 55 anos, médico, confirmou a importância da festa. “É uma festa regional que apresenta um produto nosso. A festa já faz parte do calendário oficial, já se firmou”, frisou a dentista.

Para a estudante campo-grandense Juliana Faste, 19 anos, a festa foi “perfeita”. “Tinha comida boa, música boa e eu realmente me senti no nordeste. Os shows foram maravilhosos e eu adorei tudo. Foi muito gostoso. Eu, com certeza, vou voltar”, disse a jovem que veio pela primeira vez. “Vim com umas amigas e já combinamos que no próximo ano iremos voltar”, concluiu.

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