Lulu Santos é grande atração de hoje do 9º Festival América do Sul
O cantor Lulu Santos é a grande atração de hoje do 9º Festival América do Sul, realizado em Corumbá. O cantor se apresenta em substituição ao grupo Skank, que cancelou o show em por causa da morte do pai do vocalista Samuel Rosa. Lulu sobe ao palco às 22 horas.
Além dele, irão se apresentar hoje no Festival Laura Valle & Sergio Valdeos, às 20 horas, e a banda A Zaga, às 21 horas. O shows serão realizados no palco América.
Lulu – Lulu Santos disse que show desta noite será uma homenagem aos amigos do Skank. A idéia é agradar o público que se preparava para ver a banda mineira com um repertório mais que especial, que também será voltado para a pluralidade do Festival América do Sul.
Na conta de Lulu já são sete milhões de discos vendidos ao longo de pouco mais de 30 anos de carreira moldada pela experimentação de sons. O músico conquista fãs através de gerações – comuns os shows em que arrasta pais e filhos juntos – ao misturar com bom gosto rock, pop, música eletrônica e funk em uma sonoridade autoral, inovadora, personalizada.
Ontem - Cerca de 15 mil pessoas se reuniram na praça Generoso Ponce para prestigiar a música de Giane Torres, Paulinho Moska, o argentino Kevin Johanson e Margareth Menezes.
Com um repertório baseado no seu primeiro álbum autoral – “Pra Falar de Coisas Simples”, gravado em 2011, a douradense Giane Torres subiu ao palco das Américas com a missão de iniciar a noite musical desta sexta-feira no Festival. E o público se aconchegou no som doce e ao mesmo tempo potente da artista e dos músicos.
Paulinho Moska é um artista multimídia, como se costuma definir. E como todo grande profissional, faz tudo com qualidade acima da média.
Pouco antes do show, que fez 15 mil pessoas cantarem junto seus sucessos, Moska explicou como é atuar em áreas tão diversas. “Sinto que comigo tudo tem ligação. Faço um programa que contempla música. Componho letras baseado em experiências como fotógrafo. Mas sou ator de formação e acho que no fundo todo músico é um ator. Então para mim é tudo muito ligado. Me considero um metido a besta profissional”, explica com bom humor.
Amigo de Moska, Kevin Johanson subiu em seguida ao palco para apresentar batidas sul-americanas misturadas ao rock e letras bilíngues que uniram português, inglês e espanhol. Nada de confusão. O público entendeu e aplaudiu a proposta de música universal apresentada pelo artista.
Margareth Menezes subiu ao Palco das Américas na sequência colocando o público para dançar no fechamento do segundo dia do Festival América do Sul. E logo na canção de abertura – Na Ponta do Pé, composta pela própria cantora – definiu a essência de sua música: “É o som que vem lá da África, Que mistura leite com café”.
Com raízes fincadas na Bahia, Margareth abusou do balanço do Axé mostrando porque é considerada expoente do gênero musical e respeitada intarnacionalmente. Não há pausas. A batida e o balanco não param. Com isso é impossível ficar parado. O público agradece.