ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 27º

Sabor

Galera aproveita Campão e lucra com bebida ‘de corno’ a ‘Floco de Nóia’

Com vodka, corote e outros ingredientes, as bebidas custam de R$ 7 a R$ 20 e agradam pelo sabor e preço

Jéssica Fernandes | 11/10/2022 08:00
Sidney Pinheiro escolheu o drink 'Risca Céu' para curtir o festival. (Foto: Kísie Ainoã)
Sidney Pinheiro escolheu o drink 'Risca Céu' para curtir o festival. (Foto: Kísie Ainoã)

Os shows da 2ª edição do Festival Campão Cultural estão movimentando a região da Esplanada Ferroviária. O evento, assim como o Carnaval, atrai diversos ambulantes que apostam em drinks criativos e clássicos para conquistar as pessoas. Da bebida ‘risca céu’ para ‘cornos’ à batidinha de morango, as misturas são diferentes e dão um show à parte no festival.

Do Bairro Centro Oeste, Thaynara Ribeiro, de 19 anos, trouxe do D’Quebra Lounge três drinks autorais. Os nomes chamam a atenção, sendo eles: Risca Céu, Danoninho e Floco de Nóia. Vendidos no copão, os drinks custam entre R$ 15 a R$ 20.

A jovem explica sobre o significado de cada um. “Na nossa tabacaria só temos nomes diferenciados. O risca céu é o famoso drink dos cornos, o danoninho é para quem pega menor e o floco de nóia é para os nóias”, fala.

Thaynara Ribeiro explica os nomes das bebidas que criou. (Foto: Kísie Ainoã)
Thaynara Ribeiro explica os nomes das bebidas que criou. (Foto: Kísie Ainoã)

Feito com vodka, o risca céu leva suco de limão, leite condensado, semente de maracujá, suco de limão e schweppes. Já o danoninho é feito com corote de morango, calda de morango, leite condensado e gelo. No festival, segundo Thaynara, o que mais tem saído é o risca céu.

Sidney Pinheiro de Queiroz, de 35 anos, escolheu essa bebida para começar o terceiro dia do evento. Ao saber o nome do drink, ele cai na risada e fala o que achou.

“É muito gostoso, é a primeira vez que tomo”, fala. O funcionário público conta que nas festas sempre escolhe misturas alcoólicas ao invés da tradicional cerveja. “Eu não gosto de cerveja, porque esquenta muito rápido e não é tão gostoso como esses drinks aí prefiro. O paladar é muito melhor”, afirma.

Mariana Veluma prepara a batidinha de morango. (Foto: Kísie Ainoã)
Mariana Veluma prepara a batidinha de morango. (Foto: Kísie Ainoã)

Em outro ponto da esplanada, Mariana Veluma, de 30 anos, estava preparando uma das batidinhas que integram a cartela de drinks comercializada por ela e o marido. Os mais incomuns, de acordo com ela, são dois. “Batidinha de morango e maracujá com chocolate. A gente viu em outra cidade, perguntamos para a pessoa como fazia e aderimos”, explica.

Além dos ingredientes doces, a receita leva vodka e o toque final é o liquidificador que garante. Apesar da mistura lembrar mais uma sobremesa, a comerciante destaca que o resultado agrada. “O gosto fica bom,  é legal, o importante é o pessoal ficar de boa. A gente provou antes de trazer”, frisa.

Assim como na maioria das barracas, ela também vende vodka com energético. Ao invés das batidinhas, Victor Luiz, de 25 anos, optou pela junção das duas bebidas. “É a bebida que eu mais gosto, sempre tomei e pelo preço compensa”, comenta. O analista de sistemas não é fã de cerveja e cita preferir outras bebidas. “Corote eu tomo também”, diz.

Victor optou pela vodka com energético ao invés de outros drinks. (Foto: Kísie Ainoã)
Victor optou pela vodka com energético ao invés de outros drinks. (Foto: Kísie Ainoã)

O corote é o carro-chefe na barraca da Bruni Elle, de 19 anos. Após ver que a bebida fez sucesso na parada LGBTQIA+ deste ano, ela apostou no corote que tem 13,5% de graduação alcoólica e é o preferido de muita gente.

A jovem explica sobre as misturas, valores e garante que quer mudar a imagem negativa que alguns têm das garrafas coloridas.  “Eu tô preparando os drinks de chevete de limão, babalu e tutti frutti. Babalu é o mais famoso e eu tô vendendo o copo pequeno por R$ 7 e o grande por R$ 12. A gente mistura com refrigerante de uva, fanta e limão, é uma coisa diferente para a galera. A gente quer mostrar que o corotinho não é isso que o povo pensa de preconceito”, declara.

Já na barraca do Gilson Souza, de 56 anos, não faltam drinks clássicos, como o sex on the beach e coquetel de frutas. A mais diferente ele dá detalhes da receita. “A ice frozen vai vodka blue pura, energético, a groselha de decoração e o gelinho para ficar bem refrescante. É muito bom”, ressalta.

Na barraca, Bruni prepara bebidas que tem corote como ingrediente principal. (Foto: Kísie Ainoã)
Na barraca, Bruni prepara bebidas que tem corote como ingrediente principal. (Foto: Kísie Ainoã)

Para fazer as batidinhas, ele prefere usar frutas naturais e principais da época. Dessa categoria, o clássico de morango é o mais pedido. Foi justamente essa que Eliane Fraulob, de 24 anos, escolheu. “Ele (Gilson) falou que está tão boa que se eu não gostar posso devolver”, ri.

Ela fala que diferente dos outros dias dessa vez quis experimentar os drinks da festa. “Na verdade prefiro cerveja, mas ando vendo que ela tá muito quente. Hoje quis tentar e variar”, finaliza.

Eliane Fraulob abriu mão da cerveja para experimentar batidinha. (Foto: Kísie Ainoã)
Eliane Fraulob abriu mão da cerveja para experimentar batidinha. (Foto: Kísie Ainoã)

Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

Nos siga no Google Notícias