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Meio Ambiente

Após incêndio, replantio de cana-de-açúcar terá recursos do Plano Safra

Medida de recuperação atenderá os produtores de todo país

Por Kamila Alcântara | 02/09/2024 15:21
Incêndio na Usina de Sonora, no último dia 22 (Foto: Direto das Ruas)
Incêndio na Usina de Sonora, no último dia 22 (Foto: Direto das Ruas)

Para atender os produtores de cana-de-açúcar afetados por incêndios, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) está fomentando uma linha de crédito específico de replantio das lavouras. Na última sexta-feira (30) foi anunciado o início dos levantamentos dos prejuízos pelas queimadas na agricultura brasileira.

Conforme estimado pela Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), cerca de 80 mil hectares em áreas de cana-de-açúcar e de rebrota de cana já foram queimados. O país é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e lidera as exportações globais no segmento sucroalcooleiro.

Para atender essa demanda, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que vai remanejar parte do Plano Safra vigente para o replantio das áreas afetadas. "Tem bastante recursos disponíveis para a agropecuária brasileira, mas, no caso específico, então, vai ter um remanejamento, como por exemplo, para ter linhas de crédito específicas para replantio de cana-de-açúcar”, anunciou o ministro.

Ele destacou, ainda, que outras medidas para reconstrução das áreas de produção atingidas pelas queimadas estão sendo estudadas pelo Ministério. "Vamos dimensionar as perdas e, às medidas que as demandas vão se apresentando, vamos trabalhando nas providências. Ainda tem bastante trabalho a ser feito”, completa.

Situação no MS - A Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul) já organiza medidas de ações e atendimento aos chamados em áreas de cana, outras culturas e áreas urbanas no interior do Estado.

Com o fim do uso do fogo na colheita da cana, extinto há anos, as usinas investem continuamente em suas próprias brigadas de prevenção e combate a incêndios.

Atualmente, o setor conta com mais de 1.500 brigadistas, mais 150 caminhões-pipa, tanques reservatórios, motoniveladoras, reboques e motobombas, além do uso de tecnologias para monitoramento em tempo real dos focos de calor nos canaviais e aeronaves para situações mais críticas.

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