Fagulhas de altos coqueiros dificultam combate ao fogo no Nabileque
Há duas semanas, equipes de MS e do Distrito Federal combatem as chamas na região, em Corumbá
Há duas semanas, as equipes do Corpo de Bombeiros travam batalha contra os fortes ventos e características ímpares da região do Nabileque, próxima ao Buraco das Piranhas, na BR-262, que tornam ainda mais difícil o combate ao fogo.
"Aqui tem uma árvore chamada carandá, que é um coqueiro que quando pega fogo, as fagulhas vão por centenas de metros de distância, o que gera focos secundários, que ultrapassam nossos aceiros e linha de defesa", explica o tenente do CB, Randolfo Rocha. Nos últimos dias, as chamas estão mais altas e, os ventos, mais fortes.
O trabalho de combate ao fogo é feito com apoio da Força Nacional e bombeiros do Distrito Federal. As equipes ainda contam com ajuda dos produtores rurais locais e moradores, que abrem caminho com tratores, britadeiras e maquinários agrícolas, além de reforço em campo. “Ajudamos no que for possível, com tratores e outras máquinas", afirma João Luiz, que mora no Pantanal há 10 anos.
Ao longo do combate desta quinta-feira (4), os bombeiros se empenharam em salvar as pontes, fazendo obstáculos naturais para evitar quem os incêndios destruíssem as estruturas. O fogo se intensificou das 12h às 16h, exigindo um reforço nas atividades, em função da mudança do vento.
Apoio – Além das equipes de MS, bombeiros do Distrito Federal também estão na linha de frente no combate às chamas.
O sargento Felipe Inácio é um destes militares estão ajudando nos trabalhos da região do Nabileque. Ele afirma que nunca tinha enfrentado incêndios tão grandes e um desafio desta natureza. As ações começaram as 19h da noite e seguiram até às 3h.
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