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Meio Ambiente

Incêndio no Pantanal tem apenas 22 combatentes e nenhuma aeronave apoiando

Região remota, de difícil acesso e repleta de morros dificulta trabalho das equipes que se revezam no trabalho

Por Gabriela Couto | 30/01/2024 17:25

Sem apoio aéreo, o incêndio na Serra do Amolar, mais precisamente da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Acurizal Penha, avança no Pantanal. Conforme os dados do Painel do Fogo, a cada uma hora, 12 hectares são consumidos pelas chamas. Até o momento, 1,4 mil hectares de área já foram queimados.

No entanto, o trabalho para tentar extinguir o incêndio que começou há quatro dias ganhou o reforço do Corpo de Bombeiros e de voluntários apenas hoje (30). Desta forma estão se revezando 22 homens, sendo 14 da Brigada Alto Pantanal do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), quatro bombeiros sul-mato-grossense e quatro brigadistas voluntários do SOS Pantanal.

Neste momento ainda existem 11 fogos ativos no local. Uma chuva fraca que caiu na região esfriou as áreas quentes. A fumaça na região é muito intensa, o que dificulta ainda mais o trabalho dos combatentes.

A reportagem tentou insistentemente contato com a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), na tarde desta terça-feira (30), mas não conseguiu retorno. Apenas uma nota oficial e um vídeo foram encaminhados para toda a imprensa.

Conforme o documento, os quatro militares do 3° Grupamento de Bombeiros Militar foram enviados ao local como a primeira equipe de resposta “para combater um grande incêndio que atinge a região da Serra do Amolar”.

“Logo após o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) constatar através de sua central de monitoramento de câmeras o início do foco, o 3° GBM mobilizou de imediato a equipe composta pelo ST JARD; SGT ASSIS, SD HUMBERTO e a SD HAUSSLER”, informou a nota.

De acordo com Tatiane, a equipe está a postos para “se for o caso aumentar a estrutura de resposta”.

O IHP acionou o Corpo de Bombeiros no domingo (28) à noite, após não conseguir controlar as chamas que começaram no último sábado (27), quando um pequeno produtor rural utilizou fogo para abrir pastagem destinada ao gado, atrás de um dos morros da Serra do Amolar.

Vale lembrar que a portaria que proibia queima controlada no bioma estava em vigor até o dia 31 de dezembro de 2023. Na região, o índice de chuva está abaixo da média dos últimos anos, registrando apenas 104 milímetros até o momento. O fenômeno faz parte das consequências do El Niño.

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