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Meio Ambiente

Mato Grosso do Sul tem menor índice de desmatamento ilegal do Cerrado

No Estado, o bioma mantém preservação de 25% da área total remanescente

Por Fernanda Palheta | 27/03/2024 18:36
Imagem área do Cerrado na região Centro-Oeste. (Foto: Moisés Muálem / WWF-Brasil)
Imagem área do Cerrado na região Centro-Oeste. (Foto: Moisés Muálem / WWF-Brasil)

Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro com o menor índice de desmatamento ilegal do Cerrado, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os dados foram apresentados durante reunião entre ministros e governadores, que contou com a participação do chefe do Executivo estadual, Eduardo Riedel (PSDB), na tarde desta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Reunião entre ministros e governadores na tarde desta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Henrique Raynal/Casa Civil-BR)
Reunião entre ministros e governadores na tarde desta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Henrique Raynal/Casa Civil-BR)

O governador do Estado destacou o papel da reunião para as ações de crescimento da atividade agrícola e preservação do bioma. O foco do encontro foi apresentar a situação do Cerrado brasileiro.

“Mato Grosso do Sul foi citado como exemplo por ter um dos maiores índices de análise do cadastro ambiental rural (CAR) de todos os estados que detém o bioma Cerrado. E também temos o menor índice de desmatamento ilegal, porque o sistema de monitoramento está automatizado e funcionando. É importantíssimo para que a gente mantenha essa característica e garanta aos nossos mercados a capacidade de monitorar qualquer tipo de ilegalidade”, disse Riedel.

Durante a reunião, foi criado um grupo de trabalho de monitoramento do Cerrado com o objetivo de avançar nas ações de preservação do bioma e Mato Grosso do Sul integrará os trabalhos. “Vou acompanhar de perto, porque é uma discussão que interessa muito a Mato Grosso do Sul e ao Brasil”, afirmou o governador.

No Estado, o bioma mantém preservação de 25% da área total remanescente, com a ocupação de 22 milhões de hectares. O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, apontou que o Estado está em um momento de transformação. Segundo ele, as pastagens degradadas estão dando lugar para a agricultura e área de florestas plantadas.

O encontro reuniu o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e os governadores Mauro Mendes (MT), Ronaldo Caiado (GO), Ibaneis Rocha (DF), Romeu Zema (MG), Wanderlei Barbosa (TO), Jerônimo Rodrigues (BA), Rafael Fonteles (PI) e Carlos Brandão (MA).

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