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Meio Ambiente

MPMS abre investigação para apurar omissão de órgãos no turvamento de rios

Imasul terá 15 dias para responder como trabalhou na fiscalização da supressão vegetal nativa em Bonito

Gabriela Couto | 23/07/2023 08:45
Rio Mimoso, visto da ponte da MS-178 em Bonito; registro feito em outubro do ano passado após fortes chuvas na região da Serra da Bodoquena. (Foto: Jeferson Silva)
Rio Mimoso, visto da ponte da MS-178 em Bonito; registro feito em outubro do ano passado após fortes chuvas na região da Serra da Bodoquena. (Foto: Jeferson Silva)

O promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior abriu inquérito civil para verificar se houve omissão dos órgãos ambientais em relação ao turvamento dos rios cristalinos de Bonito e região da Serra da Bodoquena.

Conforme documento da 2ª Promotoria de Justiça de Bonito, os questionamentos foram feitos ao IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O órgão terá que responder se autorizou ou não a supressão vegetal nativa, bem como se há falta licenciamento para plantio de monocultura.

Os dados serão confrontados com os estudos realizados pela UFMS (Universidade de Mato Grosso do Sul), o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), a Embrapa Pantanal e a UCL (University College de Londres) na região.

O NUGEO (Núcleo de Geotecnologias) do MPMS (Ministério Público do Estado) também terá que realizar um estudo sobre o avanço do desmatamento e da monocultura nas bacias dos rios cênicos da região da Serra da Bodoquena.

O Imasul terá 15 dias para apresentar todas as respostas solicitadas pelo promotor para comprovar que realizou o trabalho de fiscalização e autorização do desmatamento.

Em nota, o diretor presidente do Imasul, André Borges, informou que o órgão aguarda conhecer o inteiro teor da denúncia. "Ademais, conforme o próprio site do MP/MS, o inquérito está sob sigilo, portanto não caberia ao Imasul fazer qualquer comentário a respeito".

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**** Notícia alterada às 15h04 do dia 24/07 para acréscimo de informação. 

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