"Foi uma decisão pessoal", diz Marquinhos sobre saída de Lauro Davi
Ex-deputado estadual pediu demissão da presidência do IMPCG, ontem de manhã
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que a saída de Lauro Davi (PROS) do cargo de presidente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), foi uma "decisão por motivos pessoais" e que aceitou seu pedido de demissão com "tristeza", pois segundo ele, o ex-deputado estava realizando um bom trabalho.
"Foi uma decisão pessoal, assim como ele aceitou o pedido, quando fiz o convite para assumir o IMPCG, também tive que aceitar o pedido de demissão. Despachei com muita tristeza esta decisão, porque ele estava realizando um excelente trabalho", disse Marquinhos, durante solenidade em comemoração aos 100 anos da Santa Casa.
Lauro Davi pediu exoneração no final da manhã de ontem (17), sendo publicado a tarde uma edição extra no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). Ao Campo Grande News, o ex-deputado estadual disse que não concordou com algumas mudanças no quadro de pessoal. "Retornaram pessoas que estavam lá quando toda aquela crise aconteceu. Então, para não criar atrito político, eu decidi sair”.
Ele pediu para sair dez dias depois da nomeação de lza Pereira da Silva, que foi presidente do instituto durante o mandato de Gilmar Olarte, um dos alvos da investigação sobre o eventual rombo de R$ 134 milhões na entidade, que inclusive gerou a instalação de uma CPI do IMPCG, na Câmara Municipal de Campo Grande.
Marquinhos inclusive comentou que não vê problemas na investigação dentro do Instituto, até porque estas eventuais irregularidades ocorreram nas gestões passadas, dos ex-prefeitos Gilmar Olarte e Alcides Bernal (PP).
Mudança - No lugar de Lauro Davi, entrou a dentista Camilla Nascimento de Oliveira, que assumiu o cargo de presidente ontem (17) mesmo. Ela é formada em odontologia, já foi secretária municipal de Saúde de São Gabriel do Oeste e também foi diretora-presidente da Fundação Hospitalar (Hospital Municipal) da cidade do interior.
