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Política

"Lugar de corrupto é na cadeia", diz governador sobre Lama Asfáltica

Operação da Polícia Federal cumpriu 15 mandados de prisão

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 10/05/2016 12:13
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), na Caravana da Saúde, em Campo Grande. (Foto: Luly Dino)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), na Caravana da Saúde, em Campo Grande. (Foto: Luly Dino)

“Lugar de corrupto é na cadeia”, disse o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), quando questionado sobre o desdobramento da Operação Lama Asfáltica, deflagrado nesta terça-feira (10). A ação, batizada de Fazendas de Lama, cumpriu mandados de busca e apreensão em uma série de locais, incluindo a casa do ex-governador André Puccinelli (PMDB) e a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura).

Para Reinaldo, o Brasil está sendo passado a limpo e, em Mato Grosso do Sul, a situação “não seria diferente”. “Não quero fazer julgamento de ninguém, mas aquele que cometeu desvios de recursos públicos tem de pagar e devolver ao erário. Lugar de corrupto é na cadeia”.

Ao todo, 15 pessoas foram presas, algumas delas: ex-deputado federal Edson Giroto, sua esposa, o empresário João Amorim e sua sócia, Elza Cristina Araújo. A Polícia Federal divulga agora informações e dados completos sobre a operação.

Em sua resposta, Reinaldo ainda ressaltou que é preciso fortalecer as instituições de fiscalização, como MPE e MPF (Ministério Público Estadual e Federal), Justiça Estadual e Federal. “O Brasil precisa respirar um novo momento. Quem usa recursos públicos vai pagar com a prisão para não acontecer no futuro. Investigado não quer dizer que é culpado, mas se for tem de pagar pelos erros”, concluiu.

Na Seinfra, segundo o governador, os policiais federais buscaram documentos referentes a 2007 e 2008, os dois primeiros anos do mandato de Puccinelli.

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