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Política

PMDB articula formação de bloco com 10 deputados na Assembleia

Objetivo é ampliar força do partido e indicar mais membros em comissões

Mayara Bueno | 01/02/2016 12:49
Junior Mochi (PMDB), presidente regional do partido e da Assembleia Legislativa. (Foto: Arquivo)
Junior Mochi (PMDB), presidente regional do partido e da Assembleia Legislativa. (Foto: Arquivo)

O PMDB articula a formação de um bloco com partidos que tenham apenas um representante na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. De acordo com o presidente regional do partido, o deputado estadual Junior Mochi, o objetivo é ampliar a força do PMDB, hoje com seis deputados estaduais e dono da maior bancada.

Segundo Mochi, que também é presidente da casa de leis, o assunto ainda será tratado e deve ser definido até semana que vem – a Assembleia retoma as atividades na terça-feira (2). “Vamos convidar os deputados José Carlos Barbosa (PSB), Lídio Lopes (PEN), dentre outros deputados únicos no partido, para formarem o bloco. Estamos conversando neste sentido”, afirma o presidente.

Se a ideia se concretizar, a Assembleia terá as bancadas do PSDB e PT, além do PMDB com pelo menos mais quatro dos parlamentares únicos dentro de seus partidos. Com uma possível ampliação da bancada, o partido poderá indicar dois deputados nas comissões permanentes e CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito); a quantidade de indicação é proporcional ao número de deputados dentro da bancada.

Além dos dois citados por Mochi, formam os partidos de menor representatividade, em ternos de quantidade de parlamentares, Felipe Orro, Geogre Takimoto, ambos do PDT, Grazielle Machado e Paulo Corrêa, ambos do PR, Mara Caseiro (PMB), Márcio Fernandes (PT do B) e Zé Teixiera (DEM). Estes formaram, em 2015, um bloco único.

"Blocão" - O governo articulou, no ano passado, a formação de um bloco com os partidos que tinham até três representantes cada. Com dez integrantes, o grupo foi articulado para que o Executivo Estadual tivesse a maioria nas comissões, por ser, em tese, a maior bancada do legislativo.

Acontece que, por divergências sobre projetos e posicionamentos, o bloco começou a se desfazer, tendo três desfalques. O primeiro a sair foi Zé Teixeira, aliado do governador, depois foi Márcio Fernandes (de saída do PtdoB, rumo ao PMDB), seguido por Lídio Lopes. Ambos disseram que a intenção era ter mais independência, mas reclamaram que não eram informados sobre as decisões do bloco.

O bloco, que teria, em tese, duração de um ano, pode ser prorrogado este ano, formando assim, dois blocos - um grupo com o PMDB e outro o PSDB. O bloco formado ano passado teve mais uma perda, já que o deputado Beto Pereira, que também fazia parte do grupo, deixou o PDT e foi para o PSDB, ampliando a bancada tucana.

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