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Política

Apenas três deputados de MS foram contra medida que reduz salários

Medida provisória foi alvo de críticas por precarizar o trabalho e suspender contratos

Nyelder Rodrigues | 10/08/2021 20:57
Da esquerda para a direita, Fábio Trad, Vander Loubet e Dagoberto Nogueira. (Fotos: Divulgação/Câmara dos Deputados)
Da esquerda para a direita, Fábio Trad, Vander Loubet e Dagoberto Nogueira. (Fotos: Divulgação/Câmara dos Deputados)

Apenas os deputados federais Vander Loubet (PT), Fábio Trad (PSD) e Dagoberto Nogueira (PDT) votaram contra a aprovação da medida provisória que permite a redução de salários em 25%, 50% e até 70%, além da suspensão de contratos e outras alterações nos direitos trabalhistas. A análise do texto-base aconteceu nessa terça-feira (10).

Já os destaques da medida ficarão para serem analisados em outra data, ainda a ser definida pelos líderes de cada partido, conforme acordo feito entre eles. A medida, já em vigor, foi renovada com a aprovação de hoje por mais 120 dias.

As regras da medida provisória são referentes aos Bem (Benefício Emergencial de Preservação) e valem para quem tem carteira assinada e para os contratos de aprendizagem e de jornada parcial. Um dos críticos da questão foi Dagoberto.

"Ela [aprovação da medida provisória] significa o fim do Jovem Aprendiz, do 13º salário do FGTS. Permite às empresas contratar até 40% de seus trabalhadores sob modelos precários e sem direitos", cravou em sua rede social.

Com apenas Vander, Fábio e Dagoberto votando contra o projeto, os demais cinco votaram a favor, sendo eles os tucanos Beto Pereira, Bia Cavassa e Rose Modesto, e os peesseelistas Loestes Carlos, conhecido como Tio Trutis, e Luiz Ovando.

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