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DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 26º

Política

Após colegas dormirem em sessão, vereador sugere árbitro de vídeo

Debate ocorreu na votação em bloco de cinco vetos do prefeito

Kleber Clajus | 26/06/2018 12:37
Mesmo com bate-boca, vetos foram mantidos pela maioria dos vereadores (Foto: Kleber Clajus)
Mesmo com bate-boca, vetos foram mantidos pela maioria dos vereadores (Foto: Kleber Clajus)

A manutenção de vetos, nesta terça-feira (26), causou confusão na Câmara Municipal de Campo Grande. Isso porque vereadores dormiram ao não contestar decisões do prefeito Marquinhos Trad (PSD). Em meio a bate-boca, houve até quem sugerisse árbitro de vídeo para apontar posicionamentos divergentes durante a sessão.

Todo o rito havia sido avisado pelo presidente João Rocha (PSDB). Ele leu que os projetos em pauta incluiam veto a isenção de tarifa do estacionamento rotativo a idosos e deficientes, criação de programa de reciclagem em repartições públicas, regras para trabalho à distância de servidores, tecnologia assistiva a alunos deficientes nas escolas e até o Dia do Jiu Jitsu.

Ninguém se manifestou até que os vetos começaram a ser votados em bloco. Valdir Gomes (PP), então, contestou não ter tido oportunidade de falar. André Salineiro (PSDB) colocou em xeque a liderança da Mesa Diretora por dar "três segundos" entre a discussão e votação. 

Rocha rebateu as críticas destacando cumprir o rito previsto no regimento interno, mas ainda abriu espaço para registro de posicionamento contrário aos vetos. Otávio Trad (PTB), Ayrton Araújo (PT) e Wellington Oliveira (PSDB) defenderam o presidente, sendo que o último frisou que "o direito não preserva aqueles que dormem". 

Indignado, Salinero classificou como afronta os comentários dos colegas de que havia grupo dormindo. "Ninguém estava comendo bronha", comentou o tucano. O termo utilizado por ele pode, erroneamente conforme o dicionário, fazer referência a "comer mosca". Mas, daí seria beronha e não o pronunciado associado a masturbação.

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), sugeriu no meio da polêmica que uma reunião fosse realizada para esclarecer a metodologia de votação em bloco. Já Valdir exagerou na solução ao propor que seja contratado pelo Legislativo um "árbitro de vídeo igual da Copa do Mundo para saber quem estava dormindo ou prestando atenção".

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