Assembleia estuda "folga" a deputados na semana anterior às eleições
A proposta do deputado estadual Paulo Corrêa é cancelar as sessões de 2,3 e 4 de outubro
A Assembleia Legislativa avalia cancelar as três sessões na semana que antecede as eleições e liberar os candidatos para fazer campanha. Dos 24 deputados, 22 estão na disputa eleitoral. A proposta do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), que também é candidato, é cancelar as sessões de 2,3 e 4 de outubro. As eleições acontecem no dia 7.
Corrêa justificou que a Câmara Federal e o Senado cancelaram as sessões nas duas últimas semanas que antecedem as eleições. O presidente da Assembleia, deputado estadual Junior Mochi (MDB), informou que vai consultar as lideranças dos partidos na próxima terça-feira (dia 25). Mochi é candidato ao governo de Mato Grosso do Sul.
Segundo o presidente, caso a proposta seja aceita, será realizado um esforço concentrado na próxima semana para antecipar votações, para que não haja prejuízo aos trabalhos na Assembleia.
Num indicativo de que a questão caminha para acordo, Mochi pediu que a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) emita na quarta-feira o parecer dos projetos pendentes. Desta forma, as propostas podem ser liberadas para votação.
Mochi ainda solicitou levantamento de quais matéria estão à espera para entrar na pauta da Assembleia. De acordo com ele, o Poder Legislativo pode convocar sessões extraordinárias na próxima semana.
Presidente da CCJR, José Carlos Barbosa (DEM) garantiu que coloca todos os pareceres para serem votados na semana que vem. O parlamentar também é candidato. A proposta ganhou aprovação antecipada do deputado estadual Paulo Siufi (MDB), que tenta a reeleição.
“Não é justo ter sessão e não ser feita na sua totalidade. Nada mais justo que um esforço concentrado antes, liberando a ultima semana para a campanha. A maioria dos deputados tem base no interior. O Estado é grande. São 79 municípios, com cidades distante uma das outras”.
Dos 24 deputados estaduais, 19 tentam reeleição, dois disputam vaga na Câmara Federal e um é cadidato ao governo.