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Política

Audiências públicas a partir do dia 13 vão discutir aumento na conta de energia

Parlamentares desistiram da reunião e agendaram duas audiências. A primeira está marcada para o dia 13 de fevereiro, convocada pelo deputado Marçal Filho (PSDB)

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 05/02/2019 12:06
No centro, deputado José Carlos Barbosa (DEM), um dos parlamentares que pediram as audiências públicas (Foto: Arquivo/Assembleia Legislativa)
No centro, deputado José Carlos Barbosa (DEM), um dos parlamentares que pediram as audiências públicas (Foto: Arquivo/Assembleia Legislativa)

Na primeira sessão legislativa de 2019, deputados estaduais decidiram que o aumento das contas de energia – reclamação que tem pautado discussões em todo o estado – será abordado em duas audiências públicas.

O primeiro encontro ocorre no dia 13 de fevereiro, às 14h, solicitada pelo deputado Marçal Filho (PSDB), ocasião que une representantes da Energisa e pessoas, órgãos, instituições e entidades que se sentiram prejudicadas com o aumento entendido como desproporcional.

Outra audiência, um pedido do líder do governo na Assembleia José Carlos Barbosa (DEM), ficou agendada para o dia 13 de março, também às 14h, mas a realização depende dos resultados obtidos no primeiro encontro público.

“Se faltar alguma cosia a gente faz a segunda e depois das informações vamos decidir o que fazer com isso, as informações podem bastar ou podemos tomar uma atitude mais séria, ou se algum deputado quiser pode pedir CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]”, afirmou o presidente da Casa, deputado Paulo Corrêa (PSDB).

“Não vamos no antecipar. Primeiro vamos realizar as duas audiências para depois decidir. Os deputados vão decidir sobre a próxima audiência”, complementou.

Além das audiências públicas, o deputado do PT Pedro Kemp pediu uma reunião entre os deputados e a diretoria da empresa para o dia 18 de fevereiro, que pode ocorrer, ou não, de acordo com a primeira audiência pública.

Os parlamentares têm sido pressionados por reclamações vindas de todo o estado. Em Campo Grande a situação já gerou questionamentos na Câmara Municipal e o Procon municipal resolveu abrir uma força-tarefa para avaliar o motivo do aumento. A cada ano, especialmente no fim e no começo, as contas dos consumidores apresentam valores considerados altos e são alvo de reclamação.

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