Bancada de MS fecha R$ 212 milhões em emendas ao orçamento para o Estado
Dinheiro vai para educação superior, obras em estradas, cidades e também para saúde pública
Mato Grosso do Sul deve contar com R$ 212 milhões em emendas parlamentares para reforçar a manutenção da máquina estatal em 2022. O valor foi fechado pela bancada de deputados federais e senadoras que representam o Estado no Congresso e, por força de lei, são recursos garantidos para o Poder Executivo.
Obras em rodovias, benfeitorias para universidades e reforço da segurança e saúde pública são algumas das áreas que serão contempladas pelas emendas ao orçamento do ano que vem, conforme explica a coordenadora da bancada, a senadora Simone Tebet (MDB).
"Tem que ser empenhado e tem prazo para chegar nas prefeituras, no governo, na vida do cidadão", frisa Simone ao explicar como funciona a emenda impositiva. As prioridades foram fechadas em consenso entre os deputados e senadores.
Desse valor, saíra a ampliação da Maternidade Cândido Mariano - que vai ser também o Hospital da Criança - e a criação do Hospital do Idoso. "Nos comprometemos de no ano que vem, colocar mais recursos para estas duas obras", diz Tebet.
A causa indígena também vai receber recursos, que são limitados a 15 emendas por bancada estadual. Dessas, quatro somam R$ 72 milhões que vão para o Governo do Estado - para os novos hospitais, são R$ 5 milhões para cada um.
O Governo do Estado vai receber ainda R$ 46 milhões para aquisição de equipamentos e custeio geral da saúde pública, além de R$ 25,8 milhões para a segurança. Já o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Transportes) vai receber R$ 50 milhões para aplicar em obras na rodovia BR-419 - ligando Rio Verde à Aquidauana.
Em Campo Grande, R$ 33 milhões terão como destino obras estruturantes, enquanto R$ 15 milhões vão para a continuidade do Anel Rodoviário de Três Lagoas, projeto que visa desafogar o trânsito na entrada da cidade da divisa com São Paulo.
A saúde indígena contará com R$ 7 milhões para implementação de sistema de água potável em aldeias, enquanto a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) terá R$ 10 milhões, o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) mais R$ 4 milhões e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) outros R$ 3 milhões.