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Política

Brasil precisa de paz para retomar desenvolvimento, avalia Reinaldo

Governador comentou sobre a rejeição da denúncia contra Michel Temer, na Câmara dos Deputados

Leonardo Rocha, Lucas Junot e Mayara Bueno | 04/08/2017 08:30
Reinaldo Azambuja concedeu entrevista no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo Azambuja concedeu entrevista no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (Foto: Marcos Ermínio)

Ao comentar sobre a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Câmara dos Deputados, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que neste momento é preciso pacificar o País, para melhorar a economia e a situação dos estados e municípios, deixando as investigações para o Poder Judiciário.

"O Brasil precisa de paz, para retomar o desenvolvimento econômico. O estados e municípios estão em extrema dificuldade, com retração na receita, vivendo um quadro de insolvência", disse Reinaldo, durante o evento do Brasil Central, que ocorre no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

Reinaldo voltou a dizer que esta instabilidade econômica a nível nacional, reflete diretamente nas receitas regionais, prejudicando os investimentos e em alguns casos, até o cumprimento das obrigações salariais. O tucano sempre lembra que Mato Grosso do Sul foi um dos poucos estados que conseguiu pagar o salário em dia, durante esta crise financeira.

O governador também já se manifestou em relação as reformas estruturantes, dizendo que elas são essenciais para destravar alguns setores, como a área trabalhista para geração de empregos, assim como as mudanças na previdência, para aliviar os cofres do poder púbico.

Votação - Na últimas quarta-feira (2), os deputados rejeitaram a denúncia contra o Michel Temer (PMDB), com 263 votos contra o prosseguimento do processo e apenas 227 a favor da aceitação. Houve ainda duas abstenções e 19 ausências.

A oposição precisava de 342 votos para que a denúncia fosse aceita e encaminhada para o STF (Supremo Tribunal Federal), que caso a acolhesse, o presidente seria afastado do cargo por 120 dias, até que fosse feito o julgamento. Como foi negada, a denúncia de corrupção passiva, só poderá ser avaliada pela Justiça, depois que Michel Temer deixar o cargo.

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