Câmara abre trabalhos de olho no reajuste da tarifa de ônibus
Tema preocupa tanto o presidente da Casa de Leis quanto a chefe do Poder Executivo
O reajuste da tarifa do transporte coletivo recebeu destaque na abertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Campo Grande, sendo tema que preocupa tanto o presidente da Casa de Leis quanto a chefe do Poder Executivo. A sessão solene foi realizada nesta quinta-feira (dia 2).
De acordo com a prefeita Adriane Lopes (Patriota), a administração municipal aguarda subsídio dos governos federal e estadual, que estão em finalização. A Câmara Municipal também participa da discussão.
Votação feita em 19 de janeiro entre o Consórcio Guaicurus e 13 conselhos que compõem a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) definiu valores técnicos que devem elevar a tarifa de ônibus para R$ 4,65 aos usuários em Campo Grande. Hoje o passageiro desembolsa R$ 4,40. O consórcio queria valor de R$ 7,79. “Quero chegar a um valor que não prejudique a população”, disse a prefeita.
Presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges (PSB), diz que a prioridade do Poder Legislativo é ajudar nas questões do transporte público e dos professores. “Nós não podemos enfrentar greve logo no início do ano”.
A prefeitura fez acordo com os professores, que aceitaram reajuste de 10,39%. “Acredito que o ano letivo vai começar tranquilo, sem percalços”, declarou Adriane.
Ainda durante a sessão de hoje, a prefeita entregou aos 29 vereadores relatório sobre as atividades previstas para 2023, incluindo a Feira das Américas, em parceria com outros países.