Câmara suspende votação de reajuste por falta de informação sobre impacto
Prefeitura ficou de mandar documentos, mas como ainda não mandou, pediu para casa de leis retirar as propostas da pauta
Os projetos de reajuste para três categorias do funcionalismo público de Campo Grande, cuja votação estava prevista para esta quinta-feira (22), foram retirados de pauta. O pedido foi do município pela falta de documentos sobre o impacto financeiro que as medidas vão provocar no caixa municipal.
Conforme o líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD), na casa de leis, o vereador Francisco Almeida Telles, o Chiquinho Telles (PSD), não há chance de o projeto de aumento dos enfermeiros ser votado hoje. Pois, neste caso, o impacto financeiro será grande e a prefeitura quer enviar dados detalhados sobre isso.
Já os dois outros, que são as propostas de reajuste de professores e guardas municipais, podem ser incluídos novamente na pauta ainda hoje. Isto se os dados, considerados mais simples, sejam encaminhados até o fim da sessão desta quinta-feira.
Conforme o Sindicato dos Guardas Municipais, a categoria vai ter um aumento no salário-base de R$ 763,50, passando de R$ 811 para R$ 1.574,50.
Com os abonos incorporados aos salários, a remuneração base dos enfermeiros vai passar de R$ 1,2 mil para R$ 1,6 mil.
Segundo o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, vereador Eduardo Romero (Rede), a questão do impacto é importante, não só pelo aumento, mas porque o reajuste afeta diretamente o setor Previdenciário. “Não adianta nada aumentar e não ter saldo depois”.