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Política

Candidatos do PT e PDT disputam o segundo turno pelo governo potiguar

Fátima Bezerra chegou a 46,17% dos votos com campanha pautada na segurança pública; Carlos Eduardo propõe pagamento em dia para o funcionalismo

Humberto Marques | 07/10/2018 23:28
Candidatos do PT e PDT disputam o segundo turno pelo governo potiguar
Fátima saiu das urnas na primeira posição em número de votos no Rio Grande do Norte. (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
Fátima saiu das urnas na primeira posição em número de votos no Rio Grande do Norte. (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
Carlos Eduardo foi prefeito de Natal por quatro mandatos e tenta chegar ao governo. (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
Carlos Eduardo foi prefeito de Natal por quatro mandatos e tenta chegar ao governo. (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)

Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo (PDT) disputarão o segundo turno nas eleições deste ano para o governo do Rio Grande do Norte. Com 100% das urnas apuradas, a petista teve 46,17% dos votos (748.150 votos), enquanto o pedetista somou 525.933 votos (32,45% do total). A eleição envolveu seis outros candidatos ao Executivo.

O atual governador Robinson Faria (PSD) ficou em terceiro lugar, com 11,85% dos votos (pouco mais de 192 mil). Brenno Queiroga (SD) chegou a 6,56%; Professor Carlos Alberto (Psol), 1,93%; Freitas Jr (Rede), 0,56%; Heró Bezerra (PRTB), 0,27%; e Dário Barbosa (PSTU), 0,21%. Os votos brancos somaram 4,38%, e os nulos 12,21%. A eleição registrou, ainda, abstenção de 17,12%.

Fátima, que hoje é senadora na metade do primeiro mandato, vinha liderando a disputa em todas as pesquisas realizadas. Professora e sindicalista, está na política desde 1994, quando foi eleita deputada estadual –exercendo dois mandatos na Assembleia potiguar antes de três outros na Câmara dos Deputados.

O discurso da candidata do PT foi muito balizado na segurança pública, que causou problemas à população do Estado recentemente –prometendo concursos para aumentar os quadros das polícias e investimentos em inteligência e capacitação.

Já Carlos Eduardo foi prefeito de Natal por quatro vezes, deixando o cargo em abril para disputar o governo. Ele entrou na vida pública em 1986, como deputado estadual, exercendo quatro mandatos.

A plataforma do pedetista foca mudanças na máquina pública, incluindo o pagamento em dia do funcionalismo, a partir de planos de combate à sonegação e aumento de receitas sem reajustes de impostos.

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