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Política

Chefe da Controladoria terá perfil técnico e nome será definido em fevereiro

Secretário de Governo disse que escolha acontece após recesso do governador

Mayara Bueno | 05/01/2017 09:46
Secretário de Governo, Eduardo Riedel. (Foto: Arquivo)
Secretário de Governo, Eduardo Riedel. (Foto: Arquivo)

O governo estadual definirá nome do chefe e a sede da CGE (Controladoria-Geral do Estado) em fevereiro, afirmou o secretário de Governo, Eduardo Riedel. O novo órgão foi criado em 9 de dezembro de 2016 e temo objetivo de apurar denúncias dentro do próprio Executivo Estadual.

“Estamos definindo o nome ainda. Será alguém com perfil técnico, condizente com o cargo”, disse o secretário, que está de férias, mas não quis antecipar nomes. O governador deve entrar de recesso em 10 de janeiro e retorna em 30 do mesmo mês.

Depois, afirma Riedel, serão definidos tanto o nome do controlador-geral, quanto a sede que abrigará o novo órgão. “Não sabemos ainda, estamos definindo”.

Na ocasião em que assinou a lei criando o órgão, Reinaldo ressaltou que a Controladoria vai funcionar como auditoria, ouvidoria e transparência. Eventuais denúncias de desvios em contratos e licitações, por exemplo, passarão pela análise e investigação do setor.

O governo dispõe no momento da Auditoria Geral do Estado e Ouvidoria Geral, que agora vão funcionar dentro da CGE.

Além das fiscalizações frequentes, também vai auditar contratos de secretárias, fundações e autarquias de governo, além de investigar eventuais denúncias no poder público. Os gastos públicos serão checados, para avaliação em relação a obras e projetos.

Para criar o setor, foi elaborado um projeto do governo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). A primeira cidade em MS a criar a controladoria foi São Gabriel do Oeste, em 2005.

No mesmo dia em que anunciou a criação, o Executivo Estadual recebeu a nota máxima em transparência pública. A avaliação mediu o nível de cumprimento da Lei da Transparência nos portais, com a disponibilização de dados da gestão pública, licitações, gastos públicos, receitas, contratos, entre outros. MS recebeu nota 10.

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