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Política

Com Bernal, troca de óleo demorava um mês; Gilmar culpa centralização

Josemil Arruda e Aline dos Santos | 31/05/2014 11:18
Olarte quer descentralizar manutenção de veículos e adquirir novas ambulâncias (Foto: Farid Fahed)
Olarte quer descentralizar manutenção de veículos e adquirir novas ambulâncias (Foto: Farid Fahed)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou neste sábado que a centralização promovida pelo seu antecessor, Alcides Bernal (PP), foi tão nociva para a saúde pública de Campo Grande que até ambulância chegou a ficar parada um mês em razão de troca de óleo não executada.

Com a centralização, a manutenção de ambulâncias chegava a levar um mês para trocar óleo. Para Olarte, antes de Bernal havia descentralização e tudo funcionava bem melhor. “A herança que recebemos foi uma prefeitura sucateada”, desabafou.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, hoje a rede municipal tem 45 veículos parados, devido à centralização que obriga que todos os carros da prefeitura que necessitam de manutenção sejam encaminhados juntos para a execução do serviço. “Para fazer atendimento, só temos seis ambulâncias do Samu”, revelou o titular da Sesau.

Para superar essa situação, Gilmar disse que deverá ser feita a descentralização e a aquisição de novas viaturas. Quatro novas viaturas chegam nesta segunda-feira (2) de junho e esse investimento de R$ 491 mil servirá para diminuir o déficit de veículos no Samu. “Dentro de quarenta dias vão chegar mais quatro”, informou.

A prefeitura também está fazendo levantamento, segundo o prefeito, para ver se consegue de 20 a 30 veículos auxiliares para a saúde pública municipal. “Isso a gente define até agosto”, disse o progressista. O custo de uma ambulância normal gira em torno de R$ 100 mil, enquanto uma mais moderna (Alfa) é apreçada em R$ 140 mil.

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