Com construção de nova torre, Hospital Regional vai a leilão em 2025, diz Riedel
Segundo tucano, ampliação dobrará o número de leitos e modelo discutido privatizará apenas área administrativa
O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande vai a leilão no primeiro semestre de 2025. Em entrevisto ao Bom Dia MS, na manhã desta segunda-feira (9), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), detalhou o modelo de PPP (Parceria Público-Privada) da saúde que prevê a construção de uma nova torre e dobrará o número de leitos da unidade.
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O governador de Mato Grosso do Sul anunciou a privatização do Hospital Regional (HRMS) de Campo Grande via Parceria Público-Privada (PPP), com leilão previsto para o primeiro semestre de 2025. O modelo prevê a construção de uma nova torre, dobrando o número de leitos, e a gestão administrativa privada, enquanto a área médica e de enfermagem permanecerá sob responsabilidade do Estado. O hospital continuará público e gratuito, operando pelo SUS.
"A gente vai a mercado, tudo feito em leilão porque a gente não escolhe o parceiro. Você tem um projeto que é apresentado na B3, um centro de condição de levar isso adiante com muito profissionalismo e vai a leilão no primeiro semestre do ano que vem e já começam as obras, para, na sequência, começar a operar", anuncia.
Segundo o governador, apenas a área administrativa ficará sob responsabilidade de um parceiro privado. "Toda a área de saúde pelo Estado, então médicos e enfermeiros continuam servidores do Estado. A gestão hospitalar do Estado com atuação do privado nessas áreas. É um modelo de parceira público privado com alguns exemplos de muito sucesso que já existem no Brasil", afirma. "Hospital continua público, continua gratuito com serviços do SUS (Sistema Único de Saúde)", completa.
"A modelagem prevê a construção de uma nova torre. Praticamente dobra o número de leitos, que é necessário, dado ao crescimento do Estado. Começa a operar no prédio novo, restaura o antigo e o complexo inteiro fica sob a gestão administrativa de um parceiro privado", explica o tucano.
A PPP da saúde foi apresenta aos deputados estaduais durante o encontro de encerramento do ano na Assembleia Legislativa na última semana. Antes de ir a leilão, o Governo do Estado deve realizar audiência pública para discutir a concessão com a sociedade.
O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) fez parceria com a administração estadual para providenciar estudos técnicos sobre a entrega dos hospitais através de PPPs. O custo de operação foi estimado em R$ 5.239.844,87, conforme extrato publicado no DOE (Diário Oficial do Estado).
A parceria com o BID tem como meta atrair investimentos privados estimados em R$ 1 bilhão para o setor. O objetivo é que a futura responsável por administrar o complexo hospitalar da Fundação Serviços de Saúde faça a construção, manutenção, reformas e adequações das unidades. Também será analisada a pré-viabilidade na gestão das unidades hospitalares de Coxim, Corumbá e Dourados.
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