Defesa da família e combate às drogas são bandeiras de Gilmar da Cruz
Disputando vaga no Senado pelo PRB, candidato defende trabalho social voltado a pessoas em vulnerabilidade social.
Família e justiça são palavras das mais defendidas pelo atual vereador Gilmar da Cruz – candidato ao Senado de Mato Grosso do Sul pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro). durante entrevista ao Campo Grande News.
Nascido em São Paulo, ingressou em uma igreja evangélica em meados de 1994, quando se tornou pastor e passou a desenvolver um trabalho social com pessoas em situação de rua. Depois, foi encaminhado para uma missão na África, onde realizou ações voltadas, principalmente, às crianças vitimas da fome e da exploração sexual. Mesmo trabalho fopi realizado por 14 anos em Minas Gerais e, finalmente, na capital Sul-matogrossense – onde reside há quase 10 anos.
'É essa a minha principal meta como candidato ao Senador por nosso Estado. Meu trabalho sempre abrangeu famílias carentes com auxílio nas áreas jurídica e médica, além de um forte envolvimento para arrecadar donativos. Foi quando recebi convite para disputar uma vaga na Câmara. Estou já no segundo mandato, sendo um dos mais votados em ambas as eleições, o que me motiva nesse novo desafio”, explica.
Órfãos – Gilmar da Cruz assumiu a vaga deixada pelo então pré-candidato ao Senado Pedro Chaves – a quem considera um “pai que abandonou a família”. “Foi uma decisão dele, percebendo a falta de espaço no PSDB por causa das candidaturas de [Marcelo] Miglioli e [Nelsinho] Trad. Foi quando ele nos levou ao Odilon de Oliveira, depois de muita luta, resistência, brigas internas, porque estávamos em outra base, com Defesa Civil e Funtrab. Chaves ganhou 'no braço”, mas tinha o [Humberto] Figueiró. Todos nos sentimos órfãos. Ele abandonou a família e foi embora”, compara.
“As pessoas estão cansadas de velhas politicas e preocupadas com projetos que estão em tramitação no Congresso para desconstrução da família normativa, como os que tratam de identidade ideológica e de gênero. Quando crescer, essa crianças pode decidir se vai gostar de homem, de mulher ou de ambos. Mas criança não está preparada para decidir isso”, defende.
Da Cruz lembra que, que quando seu nome foi apresentado, não fugiu da raia, nem olhou para tras. “Encarei as dificuldades, e até mesmo investir recurso próprio. Iniciei essa trajetória de campanha tardiamente, mas nosso partido segue forte e unido, acreditando que podemos chegar lá”, enfatiza.
Essa caminhada política segue com intensidade na Capital e, no interior, com suporte de pastores evangélicos. O candidato faz questão de ressaltar que as pessoas perguntam para ele: “por quê votar em você?”.
“Elas estão cansadas de velhas politicas e preocupadas com projetos que estão em tramitação no Congresso para desconstrução da família normativa, como os que tratam de identidade ideológica e de gênero. Quando crescer, essa crianças pode decidir se vai gostar de homem, de mulher ou de ambos. Mas criança não está preparada para decidir isso”, defende.
Ele garante que não se trata de extremismos, enfatizando que possui boa relação com homossexuais, por exemplo, na própria Casa de Leis. “O que prego é o respeito a todas as pessoas, independente da idade, da orientação sexual e religiosa”.
"A liberação do consumo e comercialização da maconha é um absurdo. Como sempre tive contato com famílias, fazendo um trabalho social, sei de muitas que foram destruídas por causa das drogas. Vou combater sempre essa ideia, que só vai atrapalhar nosso povo, nosso desenvolvimento”.
Reforma Política e demarcação de terras indígenas - Gilmar da Cruz também é a favor de uma Reforma Política – aliás, considera ser 'urgente'. “Temos que cortar gastos, Ministérios, rever tudo para que a política não represente uma carga tao pesada para nosso País”, detalha.
Citando, mais uma vez , a palavra 'justiça', o candidato ressalta que um dos mais preocupantes gargalos do Estado – a demarcaçaão de terras indígenas – requer atenção especial voltada às áreas improdutivas. Temos que avaliar quais terras não são produtivas e colocar nossos indios nelas. Também essa linha defendo ser praticada na reforma agrária. Precisamos fazer um levantamento dos proprietários, o que produzem.
Liberação de drogas? A ideia da liberação do consumo e comercialização da maconha é fortemente rechaçada pelo candidato do PRB. “Esse projeto é um absurdo. Como sempre tive contato com famílias, fazendo um trabalho social, sei de muitas que foram destruídas por causa da maconha. Vou combater sempre essa proposta da liberação da erva. Só vai atrapalhar nosso povo, nosso desenvolvimento”, conclui.
E é pela fronteira de Mato Grosso do Sul, destaca, por onde entra 60% de todo armamento e drogas no País. “Tem que ter, sim, investimento em estrutura, em inteligência, mas também no social.
Aumentar o efetivo dos agentes fiscalizadores, de policiais, e apostar em projetos de educação e resgate de jovens – com empenho de todas as convicções religiosas, politicas... somente assim, seguiremos o caminho para o crescimento”, diz.