Governo já demitiu 500 e novos cortes devem ocorrer aos poucos
Medida faz parte do projeto para economizar R$ 134 milhões
Metade do número de demitidos por conta da reforma administrativa já foi desligada, afirmou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista nesta sexta-feira (17). As exonerações estão ocorrendo desde o começo do ano, principalmente na área da Educação, disse.
A outra parte das mil demissões acontecerá progressivamente, a partir de agora, e será divulgada por meio do Diário Oficial do Estado. Conforme Reinaldo, no lugar dos demitidos foram chamados concursados que estavam em outras áreas do governo estadual.
Quando a reforma ainda estava em fase de projeto, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e o próprio chefe do Executivo Estadual, afirmavam que a medida culminaria demissão de mil funcionários. Além disso, a redução de 13 para 10 secretarias e revisão dos contratos estaduais.
Hoje, o governo assinou decretos com a reorganização do secretariado, já que três pastas deixaram de existir. A parte burocrática referente à passagem de bens das extintas para as novas pastas também foi assinada nesta manhã.
Em seu discurso, Azambuja reforçou o discurso de que a reforma corta na carne, traz economia de gastos e torna o Estado mais eficiente. Como sempre fala, o período é de crise, “a maior desde a República”, portanto, o governo precisa adotar medidas para enfrentar o momento.
Mudanças – A Casa Civil foi extinta, assim como o agora ex-secretário Sérgio de Paula exonerado do cargo - a oficialização da exoneração saiu no Diário Oficial do Estado de hoje. Ele vai assumir a coordenação do PSDB em MS. As secretarias de Produção e Agricultura Familiar e a de Habitação deixaram de existir, mas os assuntos, bem como os titulares, foram remanejados para a secretaria de Meio Ambiente e de Infraestrutura. A expectativa é economia em torno de R$ 134 milhões.