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Política

MDB troca de candidato e decide lançar Simone Tebet ao governo de MS

Decisão foi tomada nesta manhã, diante da negativa do STJ em liberar o então pré-candidato André Puccinelli

Marta Ferreira | 29/07/2018 11:20
Simone Tebet aceitou a missão de substituir Puccinelli como candidata ao governo. (Foto: Agência Senado)
Simone Tebet aceitou a missão de substituir Puccinelli como candidata ao governo. (Foto: Agência Senado)

Preso desde o dia 20 de julho, o ex-governador de Mato Grosso do Sul e ex-prefeito de Campo Grande por duas vezes, André Puccinelli, 70 anos, não é mais candidato do MDB. Vai ser substituído pela senadora Simone Tebet.

A decisão foi tomada, segundo apurou o Campo Grande News, em uma reunião na manhã deste domingo, da qual participaram parlamentares da legenda, entre eles a senadora, e o atual comandante do partido no Estado, senador Waldemir Moka, que é vice-presidente do partido. O presidente é Puccinelli.

Diante da negativa do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em conceder liminar para soltar André Puccinelli, preso pela segunda vez desde novembro, como desdobramento da Operação Lama Asfáltica, o entendimento dos emedebistas é que insistir numa candidatura do ex-governador não faz mais sentido. Simone foi considerada o melhor nome, depois de já ter sido avaliada, também, a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Junior Mochi.

Conforme apurado pela reportagem, o nome dela tem o aval de Puccinelli.

Em seu primeiro mandato, Simone Tebet foi prefeita de Três Lagoas e deputada estadual. Tem bom trânsito em Brasília e, caso não for eleita, pode retomar o mandato no Congresso Nacional.

Votos -  Quando foi eleita, em 5 de outubro de 2014, Simone recebeu 52,61% dos votos válidos. Como o mandato do Senado é de 8 anos, ela ainda tem mais de 4 anos a cumprir. Em abril, ela foi eleita para liderar a bancada do maior partido no Senado. Foi a primeira vez que uma mulher assumiu esse status.

O MDB decidiu trocar de candidato a seis dias da convenção, marcada para 4 de agosto, último dia de prazo legal. Antes disso, segundo apurou a reportagem. Antes disso, ela fará uma reunião com os prefeitos do partido para comunicar a decisão.

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