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Política

Mudanças na gestão podem ficar para próxima semana, diz Riedel

Secretário diz que faltam ajustes para que o projeto seja enviado à Assembleia Legislativa

Leonardo Rocha | 04/12/2018 12:54
Deputado Cabo Almi (PT), Eduardo Riedel (centro) e Márcio Fernandes (MDB), durante reunião (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputado Cabo Almi (PT), Eduardo Riedel (centro) e Márcio Fernandes (MDB), durante reunião (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, disse que o projeto que trata de mudanças na administração do Estado, sobre adequações e eventuais reduções de secretarias, pode ficar para próxima semana, já que ainda não foi concluído. A expectativa era que a matéria fosse entregue hoje (04) para Assembleia, mas ficou fora do pacote de projetos.

“Mudanças na administração ainda não ficaram prontas, deve ser enviado pelo governo no máximo até a semana que vem, está faltando alguns ajustes”, disse Riedel, ao final da reunião com os deputados estaduais, na Assembleia Legislativa. O secretário não adiantou que mudanças serão feitas pelo governo.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tinha declarado que serão “poucas mudanças”, com a intenção de “enxugar” mais a máquina pública, podendo ter uma pequena redução de secretarias. O tucano lembrou que a composição já está “enxuta” com 10 pastas, sendo inclusive uma das menores do Brasil.

Reuniões - O tucano disse que haveria reuniões durante a semana para “definir a estrutura”, que vai seguir a partir de 2019. Entre as mudanças cogitadas está a criação de um Agência de Desenvolvimento, que teria como titular o atual senador Pedro Chaves (PRB). Também pode ter mais uma redução de secretarias, com a junção de pastas.

Ventila-se também a possibilidade do secretário de Estado de Fazenda, Guaraci Fontana, deixar o cargo porque está se aposentando. Jaime Verruck também teria recebido convite para integrar a equipe da deputada federal Tereza Cristina (DEM) no Ministério da Agricultura.

Carta – Os secretários estaduais entregaram ao governador uma “carta de demissão” coletiva, colocando os cargos do 1° escalão à disposição, para que o tucano tenha “liberdade” de avaliar se querem contar com os gestores no próximo mandato, ou se pretende fazer mudanças, em uma nova configuração administrativa.

O documento foi assinado pelos dez titulares de secretarias e ainda pelos responsáveis pela Procuradoria-Geral do Estado e Controladoria Geral do Estado. Para os gestores foram os resultados obtidos no 1° mandato que fizeram com que o povo desse mais quatro anos ao governo.

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