Na TV, Contar diz que vai construir pontes com ex-candidatos
Entretanto, ele sustentou que esse apoio não se reverterá em cargos
Em entrevista ao jornal MS TV 2ª edição, o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, capitão Renan Contar (PRTB) ressaltou que pretende construir pontes com apoiadores políticos e mesmo com aqueles que não fizeram campanha para ele nos dois turnos das Eleições 2022.
Questionado sobre a manifestação de apoio dos ex-candidatos ao governo, Rose Modesto (sem partido), André Puccinelli (MDB) e Marquinhos Trad (PSD), o candidato afirmou que “quando essas lideranças liberaram suas bases para nos apoiar em voto, isso é muito bem-vindo”.
Entretanto, sustentou que esse apoio não se reverterá em cargos. “O apoio não significa que eles terão qualquer espaço ou que houve tratativas ou negociações de cargos”. Além disso, Contar disse que, caso eleito, “todas as ideias serão bem-vindas, desde que atendam o anseio popular dentro das quatro linhas da lei”.
Ele disse ainda sobre Rose que, “ela está conosco e vestiu a camisa e há muita gratidão, mas nem por isso ela pediu algo em troca”.
Outro ponto ressaltado em relação a apoios foi com relação à senadora eleita Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PL), que é do círculo íntimo do presidente Jair Bolsonaro, mas que apoia o candidato Eduardo Riedel (PSDB) ao governo de MS. Contar se caracteriza como “Bolsonaro raiz” e foi questionado sobre não ter o apoio dela nessas eleições.
“Não houve qualquer desrespeito à senadora e agradeço a ela todos os conselhos que me deu. Entendo o lado político dela nesse momento, mas ela sabe de fato quem esteve com Bolsonaro nesses últimos quatro anos. Ela também sabe da minha idoneidade”, assinalou.
Assuntos também abordados na entrevista foram sobre redução de impostos, ao que o candidato respondeu que pretende baixá-los e assim, aumentar o consumo, transformando MS num estado mais competitivo; e sobre corrupção e equipe de governo, em que ressaltou que “basta não roubar para sobrar dinheiro” e que seus secretários serão técnicos, além do projeto de implantar um canal de denúncias “confiável, em que o servidor pode denunciar qualquer indício de corrupção sem ser coagido”.
