No MS Forte, obras da UEMS terão R$ 48,5 milhões na Capital e em Dourados
Dentro do 3º plano do “MS Forte”, a ser lançado pelo governador André Puccinelli na próxima quinta-feira (15), o Estado vai construir em Campo Grande unidade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e ampliar a sede da instituição em Dourados, com a construção de um bloco de laboratórios. Serão investidos R$ 48,5 milhões, segundo o reitor Fábio Edir dos Santos Costa.
Presente em 15 municípios, a UEMS só não tinha sede própria em Campo Grande. A unidade da UEMS na Capital, com 16 mil metros quadrados e orçada em R$ 45 milhões, será erguida ao lado do Centro de Pesquisas da Agraer, na rodovia MS-080, saída para Rochedo. Quando a obra for concluída, a unidade da UEMS vai empregar 300 profissionais de ensino superior e atenderá 2,5 mil alunos e 24 mil usuários de serviços de saúde. O reitor Fábio Edir explicou que a área e ampla e poderá, no futuro, agregar novos prédios, ampliando sua capacidade.
Hoje, a unidade da UEMS em Campo Grande funciona em duas escolas, uma parte dos alunos na Hércules Maimone, no prolongamento da Rua Joaquim Murtinho, e outra na Irmã Bartira, que fica no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo.
Em Dourados, na sede da UEMS, será construído um bloco didático de laboratórios, no valor de R$ 3,5 milhões, para atender aos cursos de ciências exatas. “É uma demanda de vários anos. Hoje é improvisado. Dos nossos seis mil alunos em Dourados, pelo menos 1.500 serão beneficiados. A ampliação propiciará vagas para 50 profissionais e garantirá a incorporação de mais 500 estudantes.
Para o reitor Fábio Edir dos Santos Costa, as novas obras consolidam a estrutura da UEMS em Mato Grosso do Sul e num momento especial para a instituição. “Essas obras estão dentro das ações comemorativas dos 20 anos da UEMS, que foi criada no dia 20 de dezembro”, afirmou Costa.
Neste ano o orçamento da UEMS esta girando em torno de R$ 105 milhões. “Foram aprovados R$ 86 milhões, mas teve uma melhoria devido ao aumento da arrecadação do Estado. No ano deve ficar nesse mesmo montante, mas com crescimento de 10% a 15% em razão das obras”, informou o reitor.