Olarte estuda plano “B” para Secretaria da Mulher, mas não descarta PMDB
O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), estuda um plano “B” para a Secretaria da Mulher, há três meses sem titular. Três defensoras públicas já teriam se reunido com o progressista, mas nenhum nome está fechado para o cargo que, inicialmente, deve ser indicação do PMDB.
“Estou conversando com três defensoras que estão muito envolvidas com a secretaria e vou chamá-las para uma reunião para que trabalhem com a prefeitura enquanto não definimos o nome da secretária”, explicou o progressista, durante vistoria a obras da Avenida Guaicurus.
De acordo com Olarte, iniciativas voltadas à mulher estão sendo desenvolvidas em sua gestão, como a construção da Casa da Mulher, com recurso federal, e a implantação do “botão do pânico”, proposto pela vereadora Rose Modesto (PSDB), voltado à proteção de mulheres com medida protetiva contra companheiros violentos.
Em contrapartida, a presidente do diretório municipal do PMDB, vereadora Carla Stephanini, ressaltou mais uma vez que o partido se pautou por um “diálogo republicano iniciado na hora devida e interrompido pelo Executivo”.
“As políticas públicas para a mulher conquistaram respeito que, infelizmente, não teve a atenção devida desde a formação do primeiro secretariado. Essa secretaria deveria ter sido imediatamente assumida”, comentou Carla, apontando ainda que o partido não é motivado por cargos para ajudar a administração.
Outras áreas – Além da Secretaria da Mulher, Olarte estrutura para a próxima semana nomeações para as coordenadorias de Assuntos Indígenas e da Igualdade Racial. Os nomes ainda devem ser determinados por lideranças dos movimentos.
Ele também pretende implantar na Capital a Secretaria de Ação Social e Combate às Drogas, para a qual segue para Brasília (DF), amanhã (13), em busca de recursos no Ministério da Justiça.
O objetivo da nova secretaria será o de integrar ações entre a Prefeitura e a Sejusp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), tendo como coordenador o comandante da Guarda Municipal, coronel Jhonys Cabrera.
“Precisamos também da Guarda Municipal nos bairros para adquirir a confiança do cidadão”, disse Olarte, que prevê ainda o treinamento de parte do efetivo para atuar armado. “Alguns serão treinados, mas na maioria dos lugares precisa do diálogo”.