Para candidatos, combate às drogas é problema de saúde e saída é prevenção
Além do ampliar o seviço de acolhimento a adictos, os postulantes também pretendem aumentar segurança
Vila Nhanhá, Centro, Tiradentes, Amambaí e Universitário são alguns dos bairros de Campo Grande em que os moradores convivem com as "minicracolândias” e o aumento da violência. Para os candidatos à Prefeitura de Campo Grande, o combate às drogas é um problema de saúde pública e solução está na prevenção.
Adriane Lopes (PP) – A prefeita de Campo Grande e candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP), defende uma abordagem integrada e humanizada e quer expandir os serviços de acolhimento e tratamento, com foco tanto na saúde quanto na segurança dessas populações vulneráveis.
Ela ressalta a abertura de um novo Centro de Atenção Psicossocial voltado para adictos em álcool e droga e promete expandir o serviço nos próximos anos, além de intensificar o trabalho de busca ativa pelas equipes de Abordagem Social, nas regiões da Capital com maior incidência de pessoas em situação de rua.
Adriane pretende solucionar as "minicracolândias" com a continuidade da ação das forças de segurança regiões com maior presença de dependentes químicos e a criação de política pública que combina prevenção, tratamento e reinserção social. Além disso, ela promete manter programas de capacitação e reinserção no mercado de trabalho.
Beto Pereira (PSDB) - O deputado federal e candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB) disse que vai priorizar a prevenção por meio de campanhas educativas e programas de inclusão social.
Ele também promete realizar ações de reintegração social oferecendo tratamento médico, psicológico e programas de capacitação profissional. As ações serão focadas nas regiões com maior incidência, como o centro e bairros periféricos. Aliados a essas medidas, o tucano promete fortalecer as políticas de segurança, com a atuação integrada das forças policiais.
Camila Jara (PT) - A deputada federal e candidata à prefeita de Campo Grande, Camila Jara (PT) promete ampliar as equipes Multidisciplinares do Consultório na Rua e garantir uma abordagem de redução de danos.
Para isso, a petista também promete fortalecer os Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), oferecendo mais recursos para o tratamento de saúde mental e também de dependentes químicos, além de ampliar o acesso às terapias e cuidados para quem sofre com depressão, ansiedade e o abuso de substâncias.
Camila também aposta em medidas de prevenção nas escolas com programa de conscientização de jovens sobre os riscos do uso de drogas e álcool.
Luso de Queiroz (PSOL) - O comerciante e candidato a prefeito de Campo Grande, Luso de Queiroz (PSOL) afirma que vai criar o Centro POP 24 horas com albergue, mais triagem da assistência social e psicologia. Ele ainda promete construir uma clínica do SUS para o tratamento de dependentes químicos.
Na segurança, o candidato pretende investir na Guarda Municipal com rondas, videomonitoramento, paramentos de segurança, serviços de inteligência e ações conjuntas com a Polícia Civil e o Ministério Público.
Rose Modesto (União Brasil) – O foco das propostas da ex-superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste e a candidata à prefeita, Rose Modesto (União Brasil), é no fortalecimento de ações preventivas. Ela cita o Projeto Florescer, em que vai levar ações de arte, cultura, esporte, reforço escolar e cursos profissionalizantes para os bairros. Ainda na área de prevenção, Rose também vai realizar campanhas de combate ao uso de álcool e drogas para as escolas.
No âmbito da saúde, a candidata do União Brasil promete ampliar a estrutura para a saúde mental. Para isso, já no primeiro ano, ela quer aumentar recursos para áreas que considera prioritárias.
Para a segurança, Rose pretende fortalecer a vigilância nas escolas com a Guarda Municipal e nos entornos dos colégios. Além de reforçar a segurança, com mais câmeras de monitoramento e a presença da Guarda Metropolitana, com o apoio da Polícia Militar para não deixar a região virar uma “cracolândia”.
Os candidatos Beto Figueiró (Novo), Ubirajara Martins (DC) e Jorge Batista (PCO) não responderam a reportagem com propostas para o setor.
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