PF faz ação contra fraude de R$ 39 milhões no Centro de Pesquisa da Petrobras
Nova fase ocorre no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo
A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (4), a 31ª fase da Operação Lava Jato, que mira, desta vez, em fraude do Centro de Pesquisa da Petrobrás e no ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira. Nesta ação, são apuradas as práticas de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. As informações são do Portal Uol.
A investigação, neste caso, tem o intuito de “apurar a fraude ao processo licitatório, o pagamento de valores indevidos a servidores da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações específicas”.
De acordo com a Polícia Federal, a instituição cita como exemplo o projeto de reforma do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), no Rio de Janeiro. O esquema no Cenpes envolveria propina de R$ 39 milhões.
Já em relação ao ex-tesoureiro do PT, alvo principal da operação, foi preso no último dia 23 de junho, quando foi realizada a Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato. Ele é alvo de um mandado de prisão temporária e também de busca e apreensão.
Ferreira é suspeito de ligação com o esquema Consist - empresa de software que teria desviado R$ 100 milhões de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento na gestão Paulo Bernardo.
Esta fase é chamada de "Abismo" e ocorre no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O nome refere-se às tecnologias de exploração de gás e petróleo em águas profundas desenvolvidas pela Petrobras. Outro motivo da nomenclatura é "a demonstração que esquemas como estes identificados levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público", diz a PF.