Prefeitura promete fechar o cerco contra servidores que faltarem serviço
Medida é resposta sobre caso recente de funcionário que viajou em dia de expediente
Servidores municipais serão fiscalizados e, se faltarem o serviço sem justificativa, poderão penalizados, afirmou o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). A medida é também resposta ao caso mais recente do agora ex-diretor do Centro Multiuso Picolé, que, em dia de expediente, estava no Rio de Janeiro (RJ).
Conforme o prefeito, caso comissionados, que são os funcionários que não passaram por concurso público, faltem no plantão, por exemplo, estes receberão “medidas imediatas”. Marquinhos citou a situação envolvendo o colunista Dácio Corrêa, nomeado para direção do Espaço Multiuso. “Todos têm o direito de resposta. Eu liguei pra ele (Dácio) para saber o que estava acontecendo. Acho errado exonerar sem avisar ou por telefone. Se eu contratei pessoalmente, eu tenho que conversar pessoalmente".
Ontem, ao responder questionamentos sobre o ex-servidor, o prefeito disse que tinha determinado a volta imediata dele e reclamou que a principal dificuldade que tem tido é com pessoal e pedidos de nomeações.
Já em relação aos servidores concursados, em caso de faltas, serão encaminhados ofícios para as secretarias competentes, para que uma espécie de sindicância possa ser aberta. “Isso pode culminar em advertência e até exoneração do cargo público”.
Carnaval - Após a reclamação pública do prefeito sobre a ida ao Rio, sob a justificativa de compromisso no carnaval na cidade carioca, Dácio Corrêa pediu desculpas e entregou carta de exoneração. O colunista foi nomeado esta semana como diretor-presidente do Centro Multiuso "O Picolé", retroativo a 1 de janeiro, com salário de R$ 8 mil. Em seu lugar, chefiará o espaço a adjunta.