Presidente da Assembleia cobra torre para tirar distrito do “apagão” telefônico
O documento será encaminhado às gerências das operadoras Vivo, Claro, Oi e Tim
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), vai encaminhar ofício para os gerentes regionais das operadoras de telecomunicação solicitando a instalação de torre de celular em Piraputanga, distrito de Aquidauana.
O Campo Grande News mostrou que a localidade, a 122 km da Capital e no portal do Pantanal, é o novo paraíso do turismo ecológico. Mas os moradores e visitantes convivem com as restrições impostas pelo apagão da telefonia móvel. A situação exige malabarismo para acionar socorro, penaliza os residentes e prejudica o atendimento aos clientes nos estabelecimentos comerciais.
O documento do presidente da Assembleia será encaminhado às operadoras Vivo, Claro, Oi e Tim. A solicitação é para “instalação de torre de captação e transmissão de sinal de telefonia móvel em Piraputanga, distrito de Aquidauana”.
Paulo Corrêa afirma que a torre vai facilitar a comunicação na localidade, proporcionando desenvolvimento e expansão de telecomunicação aos moradores e visitantes.
Piraputanga se tornou destino de uma onda de investimentos após a inauguração da Estrada Parque (MS-450), que corta a Serra de Maracaju e é caminho para atrativos famosos, como os morros do Chapéu e do Paxixi.
A 30 quilômetros de Aquidauana, o distrito tem dois mil habitantes no núcleo urbano e zona rural. Aos fins de semana, a população quase triplica. Barreiras sanitárias, montadas no auge da pandemia, identificaram média de três mil visitantes com destino a Piraputanga e Camisão.
A operadora Claro informou ao Campo Grande News que investe na expansão da rede em Mato Grosso do Sul, mas não esclareceu se há projeto para levar telefonia móvel para o distrito. Conforme a Claro, tão logo a operadora tenha novidades para Piraputanga, “a comunidade e a imprensa local serão informadas”.
A Vivo e a Tim informaram que encaminhariam resposta para a reportagem, mas ainda não se manifestaram. A Oi não repassou nenhum posicionamento ao Campo Grande News.
