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Política

Puccinelli defende inocência e aposta no retorno de Beatriz Dobashi

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 11/07/2013 10:08
Governador reclamou de edição maldosa e  distorcida. (Foto: Cleber Gellio)
Governador reclamou de edição maldosa e distorcida. (Foto: Cleber Gellio)

Uma semana depois de exonerar, a pedido, a secretária estadual de Saúde, o governador André Puccinelli (PMDB) aposta no retorno de Beatriz Dobashi. “No final, vai ser provado que ela não fez nada de irregular”, afirma.

Para o governador, as edições foram maldosas e distorcidas. “A secretária não deveria sair. A Beatriz pediu para sair, fui contrário à ideia porque ela não deve nada. Porém, ela resolveu tomar essa atitude para colocar o seu sigilo telefônico, fiscal e financeiro à disposição da Justiça”, relata.

Beatriz Dobashi deixou de ser assessora de Puccinelli após 15 anos, desde a primeira administração do peemedebista na Prefeitura de Campo Grande. No dia primeiro de julho, a divulgação de escutas da operação Sangue Frio, que investiga um esquema criminoso batizado de “Máfia do Câncer”, levou ao pedido de demissão.

Na ocasião, também foi dispensado o diretor do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, Ronaldo Perches Queiroz. Ele ainda comandava a Funsau (Fundação de Serviços de Saúde).

Na gravação, eles combinam como responderiam ao Ministério da Saúde solicitação sobre o interesse do Estado em repasse de aceleradores lineares para tratamento de pacientes com câncer.

A estratégia era a de convencer o Inca (Instituto Nacional do Câncer) a enviar os equipamentos apenas para o HR e ao Hospital do Câncer, dirigido na época por Adalberto Siufi.

André Puccinelli enfatizou que Beatriz Dobashi nem era investigada. De forma interina, a pasta é administrada por Antônio Lastória. Nesta quinta-feira, na Governadoria, ele participou da entrega de caminhão para o Corpo de Bombeiros de Bonito.

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