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Política

André resolve não substituir Beatriz Dobashi e adjunto será o interino

Zemil Rocha | 02/07/2013 16:00
André teria ficado muito "entristecido" com a saída de Beatriz Dobashi (Foto:Marcos Ermínio)
André teria ficado muito "entristecido" com a saída de Beatriz Dobashi (Foto:Marcos Ermínio)

O governador André Puccinelli não tem a intenção de nomear um substituto para Beatriz Dobashi na Secretaria Estadual de Saúde (SES). “Não terá ninguém no lugar dela. O adjunto é que vai ficar respondendo pela pasta”, informou o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Jerson Domingos (PMDB), após conversar hoje com Puccinelli. "Pelo menos essa é a intenção por enquanto", ressalvou.

Nomeado há cerca de um mês, o odontólogo Antônio Lastoria é o atual secretário-adjunto de Saúde do Estado, tendo substituído Eugênio Martins Barros. Embora a orientação política seja que Lastória responda pela pasta interinamente, não chegou ainda à SES nenhuma determinação do governador nesse sentido.

Ele se desligou recentemente da Junta Interventora que administrava a Santa Casa de Campo Grande, com a devolução do hospital para a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande).

Hoje saiu publicado no Diário Oficial do Estado a exoneração de Beatriz Dobashi do cargo de secretária estadual de Saúde. A saída ocorre depois que foi divulgada uma gravação telefônica em que Dobashi aparece apontando as dificuldades para os hospitais públicos receberem o acelerador linear para tratamento de doentes com câncer e tentando ajudar o Hospital do Câncer Alfredo Abrão a ficar com o aparelho disponibilizado pelo Ministério da Saúde para Mato Grosso do Sul.

Na conversa com o governador, o deputado Jerson Domingos diz ter percebido que o chefe do Executivo estadual estava “bastante entristecido” com a saída de Beatriz, que atua junto com ele há mais de 15 anos, desde a época em que foi prefeito de Campo Grande.

“O governador acha que quem conhece a Bia, como ela é chamada por nós, sabe que foi uma atitude de injustiça para com ela”, disse Jerson. “Sua atuação foi em questões que são administrativas, para atender a todos os hospitais. Interpretaram com o se fosse para beneficiar alguém”, lamentou o parlamentar.

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