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Política

Reforma é "selvageria" e vai agravar situação do trabalhador, diz Ciro

As alterações da reforma afeta diretamente os trabalhadores e a relação deles com os patrões

Mayara Bueno e Mirian Machado | 11/11/2017 13:47
Ciro Gomes em discurso durante convenção do PDt,
em Campo Grande. (Foto: André Bittar).
Ciro Gomes em discurso durante convenção do PDt, em Campo Grande. (Foto: André Bittar).

A reforma trabalhista - que entrou em vigor neste sábado (11) - é uma "selvageria" que vai agravar a situação do trabalhador. Esta é a avaliação do ex-ministro Ciro Gomes, que veio a Campo Grande para participar da convenção estadual do PDT.

"O que esta sendo feito aí não merece esse nome, isso é uma 'contra reforma'. Qual o país do mundo que permite que o trabalho intermitente seja feito com remuneração inferior a um salário mínimo".

O Brasil, conforme sua avaliação, está estagnado e, portanto, precisa discutir as reformas. "Isso aí é uma selvageria que evidentemente vai agravar muito a situação da classe trabalhadora brasileira, porque é obrigada a aceitar negociações sobre a lei", critica.

Ciro participou do evento de lançamento da pré-candidatura ao governo estadual de 2018 do juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira (PDT).

Reforma - As alterações da reforma aprovada há quatro meses afetam diretamente os trabalhadores e a relação deles com os patrões, valendo para todos os contratos vigentes.

Ganha força de lei os acordos coletivos feitos entre os empregados com a chefia em pontos específicos, como jornada, intervalo, plano de carreira, home office, trabalho intermitente e ganhos por produtividade.

Alguns itens, porém, não foram afetados pela reforma, como o valor do salário mínimo, pagamento de seguro-desemprego, valor do 13º salário e dos depósitos do FGTS, hora extra (que continua tendo adicional de no mínimo 50%), adicional noturno, licenças maternidade e paternidade, aposentadoria, etc.

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