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Capital

Contra reforma trabalhista, sindicatos fazem protestos e "enterro" da CLT

Ações serão realizadas durante todo o dia na Capital e em cidades do interior do Estado

Liniker Ribeiro | 10/11/2017 07:10
Sindicalistas panfletando contra reforma trabalhista (Divulgação)
Sindicalistas panfletando contra reforma trabalhista (Divulgação)

Um dia antes da reforma trabalhista entrar em vigor, centrais sindicais contrárias as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pelo presidente Michel Temer, planejam ações em protesto, nesta sexta-feira (10), por todo o país. Em Mato Grosso do Sul, as manifestações ocorrerão na Capital e em cidades do interior.

Em Campo Grande, manifestantes liderados pela Força Sindical prometem "enterrar" a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a partir das 10h, no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena. A ação faz parte do chamado "Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos, contra o desmonte da Previdência e pelo fim do trabalho escravo". Participantes panfletarão durante o "velório", previsto para encerrar 16h.

Para o coordenador da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a ação tem por objetivo chamar atenção para as mudanças nas regras, que podem afetar de forma negativa para o trabalhador. "Muitos direitos dos trabalhadores foram usurpados nesses últimos meses de forma que não vimos outra forma de manifestar nossa indignação se não for assim, sepultando a CLT", afirma José Lucas da Silva.

Programação - Segundos os organizadores, ações em protesto a reforma trabalhista estão programadas para começar às 8h, com a paralisação da Eletrosul, que faz parte do Sistema Eletrobrás e está no pacote de privatização do Governo Temer.

Logo depois, 9h, um contra Privatização dos Bancos Públicos está prevista para acontecer em frente agência bancária da Caixa Econômica Federal da Barão do Rio Branco. No fim do dia, às 16h, os manifestantes prometem um "grande ato" na Praça Ary Coelho.

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