Reinaldo quer “lupa total” sobre despesas da gestão de MS, afirma secretário
Eduardo Riedel afirma que primeiro escalão deverá apresentar até o fim deste mês cronograma de ações a serem promovidos em 2018; governador pede controle de gastos
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinou aos seus secretários que adotem “lupa total” sobre os gastos públicos no último ano de sua gestão. A afirmação partiu do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, na saída de reunião entre o chefe do Executivo e seu primeiro escalão na manhã desta sexta-feira (16), na Governadoria, em Campo Grande.
O encontro teve como objetivo avaliar o cumprimento de metas administrativas em 2017. Segundo Riedel, das 152 ações colocadas como prioritárias por todas as secretarias, “75,3% foram cumpridas”. “Discutimos ainda as metas cumpridas e não cumpridas e, neste caso, o porquê de não se atingir o 100% de execuções”, prosseguiu.
Conforme o secretário, questões de natureza orçamentária, como a falta de recursos, e burocráticas –com o andamento de documentos e de trâmites legais–, foram os principais fatores e impedirem a execução de ações. A dificuldade se fez presente de maneira uniforme em todas as pastas.
O secretário informou que o primeiro escalão tem até o fim deste mês para lhe apresentar os contratos e ações previstas para este ano. Contudo, já há um pedido para que os integrantes do governo não “inventem moda” e lidem com o recursos e obrigações de forma austera.
“O governador determinou lupa total em todas as despesas”, afirmou Riedel, reforçando que a prioridade é manter o foco sobre as propostas. “Deve-se fazer o que está estabelecido”, prosseguiu, descartando a aplicação de novos cortes de gastos ou de uma nova reforma administrativa a fim de enxugar gastos –ele lembrou que o governo já efetuou uma reforma no início do governo e realizou adequações ao fim do segundo ano de gestão.
A apresentação das metas para este ano incluirá projetos que não foram executados por conta de dificuldades. Como exemplo, Riedel citou o Festival América do Sul, cancelado em 2017 por falta de recursos. “De foram consciente isso será colocado e o secretário dirá o que não fez e se fará agora”, pontuou, sem antecipar se o evento será promovido neste ano.