ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 31º

Política

Reinaldo quer “lupa total” sobre despesas da gestão de MS, afirma secretário

Eduardo Riedel afirma que primeiro escalão deverá apresentar até o fim deste mês cronograma de ações a serem promovidos em 2018; governador pede controle de gastos

Humberto Marques e Mayara Bueno | 16/02/2018 13:18
Riedel afirma que secretários têm até o fim deste mês para apresentarem plano de metas para este ano. (Foto: Mayara Buyeno)
Riedel afirma que secretários têm até o fim deste mês para apresentarem plano de metas para este ano. (Foto: Mayara Buyeno)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinou aos seus secretários que adotem “lupa total” sobre os gastos públicos no último ano de sua gestão. A afirmação partiu do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, na saída de reunião entre o chefe do Executivo e seu primeiro escalão na manhã desta sexta-feira (16), na Governadoria, em Campo Grande.

O encontro teve como objetivo avaliar o cumprimento de metas administrativas em 2017. Segundo Riedel, das 152 ações colocadas como prioritárias por todas as secretarias, “75,3% foram cumpridas”. “Discutimos ainda as metas cumpridas e não cumpridas e, neste caso, o porquê de não se atingir o 100% de execuções”, prosseguiu.

Conforme o secretário, questões de natureza orçamentária, como a falta de recursos, e burocráticas –com o andamento de documentos e de trâmites legais–, foram os principais fatores e impedirem a execução de ações. A dificuldade se fez presente de maneira uniforme em todas as pastas.

O secretário informou que o primeiro escalão tem até o fim deste mês para lhe apresentar os contratos e ações previstas para este ano. Contudo, já há um pedido para que os integrantes do governo não “inventem moda” e lidem com o recursos e obrigações de forma austera.

“O governador determinou lupa total em todas as despesas”, afirmou Riedel, reforçando que a prioridade é manter o foco sobre as propostas. “Deve-se fazer o que está estabelecido”, prosseguiu, descartando a aplicação de novos cortes de gastos ou de uma nova reforma administrativa a fim de enxugar gastos –ele lembrou que o governo já efetuou uma reforma no início do governo e realizou adequações ao fim do segundo ano de gestão.

A apresentação das metas para este ano incluirá projetos que não foram executados por conta de dificuldades. Como exemplo, Riedel citou o Festival América do Sul, cancelado em 2017 por falta de recursos. “De foram consciente isso será colocado e o secretário dirá o que não fez e se fará agora”, pontuou, sem antecipar se o evento será promovido neste ano.

Nos siga no Google Notícias