Se eleito, 1ª medida será enviar reformas ao Congresso, diz Alckmin
Para o presidenciável, reestruturações administrativa, política, previdenciária e tributária são necessárias para recuperar economia
Em um eventual governo, a primeira medida do pré-candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin (PSDB), é enviar projetos de reforma para votação no Congresso Nacional. As medidas, afirma, é tentativa de recuperar a economia brasileira.
As reformas necessárias, segundo Alckmin, é tributária, com simplificação dos tributos; administrativa, com a diminuição do número de ministérios; reforma previdenciária, elevando os índices de contribuição e, por fim, reforma política.
"O presidente eleito deve ter mais de 60 milhões de votos". Segundo o entendimento de Alckmin, o momento de popularidade após a eleição é ideal para propor medidas como as reformas.
No caso da Previdência, o presidenciável disse que quer aplicar a nível nacional o que fez no governo de São Paulo, em 2011. Naquela ocasião, foi estabelecido um teto de R$ 5 mil. Acima disso, o servidor, que quiser elevar a aposentadoria, terá de contribuir com um índice maior.
Outras mudanças no setor também estão previstas, para diminuir o "deficit bilionário". A reforma política é outra necessidade. Segundo Alckmin, é "impossível" tratar com 30 partidos, por isso, o número de legendas precisa ser reduzido, por meio da cláusula de barreira.
O pré-candidato também quer diminuir o "custo Brasil". A título de comparação, Geraldo citou que no País um carro custa duas vezes mais que nos Estados Unidos, assim como um minuto de chamada no celular custa sete vezes mais.
A promessa é incentivar investimentos públicos privados, reduzir os juros, tornando o Brasil um lugar competitivo e dobrando a renda do brasileiro a longo prazo.
Geraldo Alckmin participou de uma palestra na Fiems (Federação das Indústrias de MS), na manhã deste sábado. O presidente da Federação, Sérgio Longen, aproveitou para pedir "esforço político" sobre assuntos como ferrovias, geração de emprego e trabalho na fronteira.