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Política

Trad avalia que Expogrande depende de acordo entre MPE e Acrissul

Wendell Reis | 01/02/2012 11:10
Prefeito disse que pode ficar à frente das negociações para tentar a harmonia entre as partes(Foto:Wendell Reis)
Prefeito disse que pode ficar à frente das negociações para tentar a harmonia entre as partes(Foto:Wendell Reis)

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), ainda não está à frente do problema entre a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e o MPE (Ministério Público Estadual). Porém, diz que pode ficar se for chamado por uma das partes. “Isso é um problema entre a entidade e o Ministério Público. O que puder fazer para intermediar vou fazer. Para tentar a harmonia entre as partes”.

A Expogrande 2012 está marcada para acontecer entre os dias 12 e 22 de abril, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, mesmo local onde aconteceu uma polêmica tremenda no ano passado, por conta do barulho. Moradores da região reclamaram do barulho e o Ministério Público proibiu a realização dos shows. Além do problema, o Ministério Público ainda observou que a Acrissul não possuía licença para realizar os eventos.

A Expogrande do ano passado só foi realizado após a assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre Prefeitura e MPE, definindo critérios para a realização dos shows, como o horário de término às 23h.O presidente da Acrissul, Francisco Maia, informou que a empresa contratada para cuidar dos shows vai fazer uma reunião com a Prefeitura e o Ministério Público para definir os critérios para realização do evento.

Maia já declarou que esperava uma reavaliação de alguns pontos para encontrar um consenso com relação às licenças ambientais. Segundo ele, a Acrissul não tem condições de providenciar um projeto de som para resolver o problema acústico. O presidente da Acrissul chegou a protocolar um pedido de cópia da licença ambiental de diversos locais em Campo Grande, entre eles a Feira Central, Praça do Rádio Clube, Estoril, Rádio Clube e Lixão. A época, Maia declarou que poderia entrar na Justiça contra o promotor Alexandre Haslam caso confirmasse que os locais não possuíam licença. Para ele, o fato evidenciaria uma perseguição.

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