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Educação e Tecnologia

Governo investe em tecnologia para manter sistema seguro e eficiente

Paulo Nonato de Souza | 07/07/2017 16:03
Com investimentos, Governo do Estado anuncia a modernização da área de tecnologia da informática, na parte de equipamentos e de sistemas (Foto: Arquivo)
Com investimentos, Governo do Estado anuncia a modernização da área de tecnologia da informática, na parte de equipamentos e de sistemas (Foto: Arquivo)

Manter o nível de segurança com eficiência. É o que pretende o Governo do Estado ao investir em ações de modernizações na área de TI (Tecnologia de Informática), não só na parte de equipamentos, mas também no sistema e procedimentos, anunciou a SGI (Superintendência de Gestão da Informática), formada por servidores do quadro efetivo e terceirados.

De acordo com a SGI, além de trabalhar na busca de maior eficiência nos mais diversos setores da administração estadual, os técnicos mantém foco atento na prevenção e segurança. Lembra que foi atuando preventivamente que sua equipe evitou que os órgãos do Executivo tivessem problema com o ataque cibernético do dia 12 de maio deste ano, dos maiores os últimos anos.

No ciberataque, que atingiu 150 países, repartições públicas pelo mundo todo sentiram os efeitos do vírus “WannaCry”- vontade de chorar em português -, incluindo a Petrobras, INSS e IBGE no Brasil, mas não foi registrado nenhum problema nos sistemas do Governo do Estado.

Segundo a SGI, isso reforça a importância dos procedimentos que estão levando Mato Grosso do Sul a ganhar reconhecimento nacional no desenvolvimento de sistemas nas áreas de gestão pública, educação, contábil, tributária e vigilância sanitária.

Pioneirismo - Na lista dos novos e modernos equipamentos, alguns colocam Mato Grosso do Sul na condição de pioneiro. É o caso da implantação do E-Fornecedor, uma iniciativa que surgiu a partir da identificação da necessidade de melhoria do processo de cadastro de fornecedores com interesse em participar do processo de licitação e posterior controle.

Com ação preventiva, o setor de TI evitou que os computadores do Executivo estadual fosse atingido pelo ataque cibernético de maio deste ano (Foto: Aquivo)
Com ação preventiva, o setor de TI evitou que os computadores do Executivo estadual fosse atingido pelo ataque cibernético de maio deste ano (Foto: Aquivo)

Com o E-Fornecedor, o Governo do Estado mantém mantém um cadastro completo e atualizado das empresas que atendem ou desejam atender o Estado, controla documentos de certidões e prazos de validade de forma mais eficiente, certifica empresas para a participação em pregões eletrônicos e ainda consegue formar um histórico de penalidades das empresas e com fácil acesso.

Segundo a SGI, o sistema é integrado com outros sites estaduais, o que facilita o anexo e documentos por parte dos fornecedores. Na avaliação dos técnicos da Superintendência, com menos entregas físicas e menos papéis, o processo de cadastro fica mais rápido para os servidores, menos burocrático para os fornecedores e mais transparente para a sociedade.

A emissão de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônico é outra inovação tecnológica desenvolvida pela área de TI do Governo do Estado, já adotado por 75 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Com a tecnologia, a NFC-e permite o envio do documento via E-mail, SMS e até mesmo pelas redes sociais em tempo real.

Novidade na prestação de serviços - O modelo de prestação de serviços denominado UST (Unidade de Serviço Técnico) também foi adotado pela SGI, e por ele são estabelecidos padrões determinados para que os resultados sejam alcançados de forma mensurável e no maior grau de segurança e confiabilidade estabelecido em contrato. Com o modelo recomendado pela Súmula 269 do TCU (Tribunal de Contas da União), a empresa contratada por meio de licitação para prestar serviço na área de TI tem que apresentar os resultados definidos.

Pelo modelo de contratação por UST, o contratante define previamente um “catálogo de serviços” a ser cumprido pela empresa contratada, já com o resultado esperado e os padrões de qualidade a serem atingidos. Cada serviço previsto no catálogo tem seu custo definido, e o valor é pago de acordo com o seu grau de complexidade.

Com base considerada sólida e segura, a Unidade de Serviço Técnico já é adotada nos contratos de terceirização na área de TI em vários órgãos públicos, como a CGU (Controladoria Geral da União), TCU (Tribunal de Contas da União), STJ (Supremo Tribunal de Justiça, Presidência da República, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TCE/MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul).

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