Vela de ignição desgastada pode gerar falhas no motor
Com o início das férias de julho, o componente deve ser revisado antes da viagem
O desgaste da vela de ignição pode gerar transtornos. Isso porque o componente está relacionado diretamente ao desempenho do motor. O alerta é da NGK, maior fabricante e especialista mundial em componentes do sistema de ignição. Com a chegada das férias de julho, quando aumenta o movimento nas estradas, o consultor de Assistência Técnica da empresa, Hiromori Mori, destaca a importância da revisão e, se necessária, a troca por componentes novos.
Segundo o especialista, velas de ignição com desgaste excessivo ou com funcionamento irregular podem causar falhas no propulsor, além de dificuldades na partida do automóvel, aumento do consumo de combustível e dos níveis de emissões de poluentes.
“O funcionamento irregular da vela de ignição nem sempre é percebido pelo motorista. Por conta da evolução tecnológica, os motores estão condicionados a trabalhar em situações adversas e, principalmente, quando há início de falha. Quando o problema começa a ser percebido, é sinal de que está ocorrendo há algum tempo”, alerta o especialista. O componente trabalha sob condições muito severas, como altas temperaturas e pressão e, com o uso, sofre um desgaste natural.
No manual de manutenção e garantia dos veículos há uma tabela com o plano de troca especificado pela montadora. A NGK recomenda a revisão e inspeção da peça a cada 10.000 quilômetros ou anualmente, aquilo que ocorrer primeiro.
Além de evitar transtornos, a manutenção preventiva gera economia. Velas com desgaste excessivo podem reduzir a vida útil de cabos, bobinas, transformador, distribuidor e catalisador. Pesquisas do setor afirmam que o valor do reparo geralmente é 30% mais caro.
Possíveis problemas no motor, como excesso de combustível, infiltração de óleo e de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de combustível de má qualidade também podem ser identificados pela inspeção visual da vela. O consultor de Assistência Técnica da NGK explica que a aparência da peça diz muito sobre o estado do motor e, por isso, deve ser priorizada em qualquer revisão preventiva.
Cabos de ignição
Os cabos de ignição, que conduzem a alta tensão produzida pela bobina até as velas, igualmente necessitam de checagem periódica, que deve ser feita junto com as velas. Para automóveis movidos a GNV (Gás Natural Veicular), as revisões devem ser realizadas a cada 30 mil quilômetros.
O técnico ressalta que cada veículo possui um modelo de vela e cabo de ignição apropriado, conforme Tabela de Aplicação e manual do proprietário. A utilização de peças inadequadas podem danificar outros componentes do veículo.
A Tabela de Aplicação de velas, cabos de ignição e sensores de oxigênio estão disponíveis no site www.ngkntk.com.br.