Faixa de pedestre
O crescimento da nossa cidade a olhos vistos se constata também pelo aumento considerável de veículos automotores. Campo Grande é uma das cidades brasileiras que tem o maior percentual de automóveis em relação ao número de habitantes. Essa situação vai causando uma série de transtornos que estão até recebendo atenção das nossas autoridades. Embora ainda tenha havido pouco resultado prático.
Veja-se por exemplo a questão da faixa de pedestre. O uso desse espaço para circulação privativa não tem sido entendido pelos pedestres, que estão fazendo seu uso de forma arbitrária e inconseqüente. Os motoristas devem observar a faixa, em locais onde não haja semáforos – quando a preferência é dos pedestres –, pois quando existem estes a preferência no deslocamento já é sinalizada.
A campanha que já se divulgou não atingiu o seu objetivo maior – conscientização da população – que para isso, deveria massificar de forma bastante expositiva o tema. Isso se observa pela maneira displicente com que a maioria dos pedestres se conduz; cruzam as faixas, mesmo nas orientadas por semáforos de forma totalmente irresponsável, como se se estivesse estabelecendo um confronto entre motoristas e pedestres e agora estes se sentissem protegidos. É inadiável uma conscientização clara e didática para uma aplicação inteligente desta cultura de primeiro mundo que agora também pode ser nossa.
(*) Heitor Freire é corretor de imóveis e advogado.
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