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Cidades

Condenada em MS por matar Karolzinha, jovem começa a cumprir pena em SP

Ela vai ser transferida para Campo Grande, depois dos procedimentos jurídicos

Por Viviane Oliveira | 08/01/2024 09:09
Nayara quando esteve na 5ª delegacia para prestar depoimento, em setembro de 2020 (Foto: arquivo / Campo Grande News)
Nayara quando esteve na 5ª delegacia para prestar depoimento, em setembro de 2020 (Foto: arquivo / Campo Grande News)

Nayara Francine Nobrega dos Santos, 25 anos, que estava foragida da Justiça de Mato Grosso do Sul, foi levada para a cadeia pública de Piracaia, município vizinho a Bragança Paulista, cidade onde a jovem foi localizada pela Polícia Militar, na última quarta-feira (4), após denúncia anônima.

Ela vai ser transferida para cumprir pena em Campo Grande, depois dos procedimentos jurídicos. "Remetam-se os auto à Comarca competente para processar e julgar o feito, no primeiro dia útil, para redistribuição", pontuou o juiz Frederico Lopes Azevedo, que presidiu a audiência de custódia de Nayara.

Em maio do ano passado, Nayara foi condenada a 12 anos por matar com quatro tiros Carolina Leandro Souto, conhecida como Karolzinha. O crime aconteceu em agosto de 2020 no Bairro Aero Rancho em Campo Grande. Apesar de ter sido intimada por edital, Nayara não compareceu no julgamento e desde então era foragida da Justiça.

A defesa de Nayara tenta no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) anular o julgamento, pela morte de Caroline. O defensor público alega que Nayara atirou contra Carol, provocando a morte da jovem, porque era ameaçada. O pedido ainda não foi apreciado.

Durante o julgamento, a promotora de vendas Vitória da Silva Martins, testemunha de defesa, afirmou ao juiz que Nayara era ameaçada por Karolzinha. Antes de brigarem, as duas eram amigas, mas se desentenderam por causa de roupa.

No domingo, um dia antes de o crime acontecer, houve outra confusão em uma festa envolvendo as duas. No dia seguinte, Karolzinha foi morta quando estava sentada com as amigas em frente à casa onde morava. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu. Nayara se apresentou à polícia três dias depois, entregou a arma utilizada no crime e nunca havia sido presa.

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