Condenada a 12 anos por matar "Karolzinha" é presa em SP após 7 meses de buscas
Nayara dos Santos estava foragida desde maio de 2023, quando não apareceu em júri em Campo Grande
Nayara Francine Nobrega dos Santos, 25 anos, foi presa na noite de quarta-feira (3), em Bragança Paulista. Em maio do ano passado, ela foi condenada a 12 anos por matar com quatro tiros Carolina Leandro Souto, conhecida como Karolzinha. O crime aconteceu em agosto de 2020 no Bairro Aero Rancho em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, equipe do 34º Batalhão da Polícia Militar da cidade recebeu denúncia do local onde estaria uma foragida da Justiça. Os policiais foram até a Rua Sangiovese, Bairro Quinta dos Vinhedos, e encontraram Nayara.
Durante conferência no sistema, os policiais confirmaram que a jovem estava com um mandado de prisão em aberto por conta do homicídio e deram voz de prisão. Ela foi levada para a Delegacia de Bragança Paulista, cidade que fica a mais de 1.000 km da Capital. Vídeo mostra o momento em que ela é retirada da viatura.
Caso - O crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2020, por volta das 10h, na Rua Independente, no Jardim Aeroporto, em Campo Grande. Durante o julgamento, a promotora de vendas Vitória da Silva Martins, testemunha de defesa, afirmou ao juiz que Nayara era ameaçada por Karolzinha. Antes de brigarem, as duas eram amigas, mas se desentenderam por causa de roupa.
No domingo (30), houve outra confusão em uma festa envolvendo as duas. No dia seguinte, Karolzinha foi morta quando estava sentada com as amigas em frente a casa onde morava. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu. Nayara se apresentou à polícia três dias depois, entregou a arma utilizada no crime e nunca foi presa.
Em dezembro de 2020, Nayara foi denunciada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul pelo homicídio qualificado e por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e acabou condenada no dia 30 de maio do ano passado.
Na ocasião, ela não apareceu ao julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri e foi sentenciada a 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Logo após a decisão, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou a expedição do mandado de prisão e a jovem passou a ser considerada foragida.
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* Com informações portal Em Pauta.