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Cidades

Forças Armadas estarão em 11 cidades de fronteira no domingo de eleição

A medida foi solicitada para prevenir atos de violência, intimidação ou qualquer interferência no pleito

Por Jhefferson Gamarra | 03/10/2024 15:05
Urna eletrônica entregue com a ajuda militar em localidade de dificil acesso (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa)
Urna eletrônica entregue com a ajuda militar em localidade de dificil acesso (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa)

As cidades de Mato Grosso do Sul localizadas na fronteira com o Paraguai terão o apoio das Forças Armadas para reforçar a segurança e garantir a tranquilidade durante as eleições municipais de 2024, que ocorrerão no próximo dia 6 de outubro. A medida foi solicitada pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) para prevenir atos de violência, intimidação ou qualquer interferência indevida no processo eleitoral, especialmente em áreas consideradas mais vulneráveis.

A atuação das Forças Armadas será coordenada pelo Ministério da Defesa e se concentrará principalmente nas cidades de Amambai e Paranhos (1ª ZE), Bela Vista e Caracol (17ª ZE), Ponta Porã, Antônio João, Coronel Sapucaia e Aral Moreira (19ª e 52ª ZEs), além de Caarapó e Juti (28ª ZE). Essas localidades, que fazem fronteira com o Paraguai, são tradicionalmente áreas onde a tensão eleitoral pode ser maior, devido à proximidade com o país vizinho e aos históricos de conflitos em períodos de votação.

Além de atuar para garantir a segurança da votação e da apuração de votos, as Forças Armadas também prestarão apoio logístico em locais de difícil acesso, como as áreas rurais, indígenas e ribeirinhas de Corumbá (7ª e 50ª ZE) e Porto Murtinho (20ª ZE). Nessas regiões, as condições geográficas impõem desafios logísticos, e o suporte militar é fundamental para assegurar que as urnas eletrônicas e os colaboradores da Justiça Eleitoral cheguem às comunidades mais isoladas.

A operação envolve o emprego de militares, veículos terrestres, embarcações e até aeronaves, garantindo que eleitores em localidades remotas possam exercer seu direito ao voto.

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